sábado, 22 de agosto de 2015

Vida sexual inativa pode causar depressão e baixa autoestima


Viver bem ou não sem sexo vai depender da importância que cada um atribui à atividade.

Dizem que a castidade é uma virtude. Mas quando a abstinência sexual não é voluntária pode transformar-se num tormento e até afetar a saúde. O sexo, ao contrário de comer e de beber, não é uma das funções vitais do ser humano, embora a Organização Mundial de Saúde (OMS) o inclua como um dos indicativos da qualidade de vida, ao lado de itens como atividade física e alimentação equilibrada, desde que seja seguro e prazeroso. 

Mas afinal podemos ser felizes sem sexo? Ou corremos o risco de sofrer de algum transtorno físico ou psíquico? Segundo especialistas, tudo depende da importância que cada um atribui à atividade sexual





Depressão 

Um estudo publicado pelo "The Journal of Sexual Research", do qual participaram 82 homens e mulheres com mais de 30 anos que ainda eram virgens ou estavam há mais de um ano sem sexo, investigou se essas pessoas se consideravam felizes ou se sofriam de algum problema. As conclusões foram desoladoras: 100% dos pacientes apresentaram sintomas de depressão e níveis de autoestima muito baixos que se repercutiam em outras áreas, como o trabalho. Além disso, todos se sentiam infelizes. 

Os autores do estudo, coordenado por Elizabeth Burgess, professora auxiliar de Sociologia na University Research of Georgia, nos Estados Unidos, concluíram que o sexo era um fator influente nesse estado depressivo. Mas não é obrigatório que seja assim. Existem abstinentes que não apresentam sintomatologias depressivas, afirma o sexólogo Júlio Machado Vaz.


É verdade que somos pessoas sexuadas e renunciar a isso equivale a cortar com um aspecto chave da nossa natureza. Isto não quer dizer que a abstinência seja uma opção ilegítima. "Se essa é a vontade da pessoa, é ela que a legitima", afirma Rosário Gomes, sexóloga e psicóloga clínica. E acrescenta: "Os problemas surgem quando a abstinência é involuntária". 



A abstinência sexual muito prolongada e involuntária pode ser originada por diversos transtornos psicológicos. "Pode haver uma dificuldade no âmbito da interação social, ou da abordagem com o outro e, às vezes, há dificuldade em encontrar novas pessoas. Na sociedade individualista em que vivemos, isso é cada vez mais comum", diz a sexóloga Rosário Gomes. 

Mas isso não é o mais grave. "Uma abstinência forçada e prolongada pode aumentar os níveis de insegurança e ansiedade quanto ao desempenho sexual, o que, por sua vez, facilita os problemas sexuais", afirma Júlio Machado Vaz. 


Sem sexo por opção 

Até o casamento ou para o resto da vida, algumas pessoas decidem abrir mão da vida sexual. Na contramão da superestimulação sexual presente nas mais diversas esferas, muitas pessoas optam, em pleno século 21, por um "namoro casto" antes do casamento, ou até pela eliminação completa da vida sexual. E isso acontece seja por motivos religiosos, filosóficos ou até mesmo pelo simples fato de não sentirem o menor desejo: são os assexuais, comportamento que os especialistas já começam a chamar de quarta orientação sexual. 

Segundo matéria publicada pela revista Isto É, além dos héteros, homos e bissexuais, os assexuais formam uma outra vertente da sexualidade, que não é nova. Apenas as pessoas sem desejo de fazer sexo estariam finalmente assumindo um traço de sua personalidade – até como resposta à pressão por um desempenho sexual fantástico imposto pela sociedade atual. 


Os assexuais (que podem ser tanto héteros quanto homossexuais) não deixam de lado os relacionamentos amorosos. Acreditam, porém, que carinho e romantismo são suficientes para levar uma relação adiante. 

Terapeuta de casais há 35 anos, a sexóloga Ana Maria Zampieri, autora do livro "Erotismo, sexualidade, casamento e infidelidade", lembra que pessoas que amam o parceiro mas não o desejam sexualmente sempre estiveram presentes no consultório. "A diferença é que, no passado, isso só era revelado durante o casamento e ficava relacionado ao tempo de convivência", diz. Como hoje as pessoas casam mais tarde – ou nem casam –, a indiferença ao sexo fica evidente. 

Mas antes de achar que você se enquadra neste perfil, vale lembrar que a falta de libido é uma disfunção sexual que precisa de tratamento terapêutico. "É importante uma avaliação psicológica para saber se quem se classifica como assexual não está mascarando problemas sérios", alerta o ginecologista Gerson Lopes, coordenador da Associação S.a.b.e.r. – Saúde, Amor, Bem-estar e Responsabilidade, em entrevista à Isto É. De acordo com o médico, o desejo minguado pode ser patologia quando causado por traumas. Já quem se sente tranquilo e feliz ao trocar o sexo por qualquer outra atividade, não precisa se preocupar.



Fonte: Bonde

quarta-feira, 19 de agosto de 2015

EUA aprovam comercialização do "Viagra feminino"

A Food and Drugs Administration (FDA), agência que regulamenta os alimentos e os medicamentos nos Estados Unidos, deu o seu aval na terça-feira para a comercialização do flibanserin, também chamado "o primeiro Viagra feminino", produzido pelo grupo Sprout Pharmaceuticals, e que se destina às mulheres na pré-menopausa que sofrem de falta de desejo sexual. O medicamento será vendido com o nome Addyi.


"A decisão dá às mulheres preocupadas com seu baixo desejo sexual uma opção de tratamento aprovado", disse Janet Woodcock, diretora do Centro para a Avaliação e Pesquisas da FDA.

A FDA aprovou o Addyi especificamente para uma condição conhecida como "distúrbio de desejo sexual hipoativo generalizado adquirido (HSDD, na sigla em inglês)", que provoca a perda súbita e severa da libido, explica a agência em comunicado.

O distúrbio pode desenvolver-se em mulheres sexualmente ativas anteriormente, o que provoca angústia e problemas de relacionamento, "e não se deve a uma condição médica ou psiquiátrica coexistente, a problemas no relacionamento ou a efeitos de uma medicação ou a uma outra substância".

"Antes da aprovação do Addyi, não havia tratamentos aprovados pela FDA para distúrbios relacionados com o desejo sexual em homens ou mulheres", diz ainda a agência.



O medicamento, um agente não hormonal que atua nos neuro-transmissores do cérebro, não deve ser ingerido com álcool e só vai estar disponível nas farmácias certificadas devido às sérias interações potenciais que este pode ter com o álcool, incluindo efeitos secundários como náuseas, sonolência, queda severa da pressão arterial e desmaios.

"Os pacientes e os médicos que o prescreverem vão ter que perceber totalmente os riscos associados à utilização do Addyi antes de considerar o tratamento", acrescentou Woodcock.

Alguns especialistas levantaram questões sobre os riscos associados deste novo medicamento com o câncer de mama, observados em dois estudos com animais de laboratório.


Pornografia afeta o cérebro e a líbido


A indústria pornográfica oferece a homens e mulheres a oportunidade de explorar suas fantasias mais íntimas.

Porém, embora as imagens e filmes possam ajudar a aumentar sua libido, e muitos relatam melhora em seus relacionamentos por conta disso, há um outro lado afetando sua saúde. De liberação de hormônios que melhoram o humor ao desencadeamento de tendências viciantes, pornografia pode ter um efeito peculiar no cérebro humano.


Assistir pornô faz com que a dopamina, o neurotransmissor responsável pela recompensa e prazer, seja ativada. Mas, o surto contínuo e repetido de dopamina, por assistir regularmente pornografia, torna seu cérebro insensível aos efeitos.


Um estudo publicado no JAMA Psychiatry, em 2014, descobriu que ver pornografia regularmente parecia aliviar a resposta à estimulação sexual ao longo do tempo. Isso significa que o cérebro precisa de mais dopamina, a fim de sentir o mesmo prazer que leva uma pessoa a assistir a mais pornografia, de acordo com pesquisadores alemães.

Um estudo de 2011, publicado no portal Psychology Today, constatou que esses picos de dopamina pornográficos faz com que o cérebro dos usuários precise de experiências cada vez mais extremas para se tornar estimulados. Após serem expostos a tantas imagens diferentes em filmes, os homens tornaram-se sensibilizados e estão cada vez mais incapazes de ficarem animados por encontros “comuns”. O relatório concluiu que a pornografia está criando uma geração de jovens sem “esperança sexual” ativa.

Homens que assistem pornografia também podem estar encolhendo seus cérebros, de acordo com os pesquisadores alemães. A área do cérebro relacionada com a motivação e recompensa de resposta, encolheu naqueles que viam mais pornografia. O estudo marcou a primeira vez que pesquisadores descobriram uma possível ligação entre a exibição regular de pornografia e danos físicos. No entanto, eles observaram que é possível que as pessoas que passam mais tempo vendo pornografia tenham nascido com alguma “tendência” natural no cérebro.

Quando viciados em pornografia assistem o material, a parte de 'vício' do cérebro é estimulada, explicaram os pesquisadores da Universidade de Cambridge, na Inglaterra, em 2013. Os cérebros dos homens jovens que são obcecados por pornografia online, são “iluminados como árvores de Natal” ao ver as imagens eróticas, descobriu o estudo pioneiro. A área estimulada é a mesma responsável pelo prazer e vício em drogas e álcool.

Imagem: Daily Mail / Tradução livre

Um outro estudo da mesma universidade, de 2014, descobriu que viciados em sexo que assistiram pornografia desde cedo tiveram três regiões do cérebro mais ativadas do que seus colegas que não eram viciados. O estriado ventral, cíngulo anterior dorsal e a amígdala, ativos pelos viciados, são as mesmas que respondem aos estímulos de drogas. O estriado ventral está envolvido na recompensa e motivação de processamento, enquanto o cíngulo anterior dorsal tem a ver com a antecipação de recompensas e desejo pela droga. A amígdala está envolvida no processamento do significado dos acontecimentos e emoções.


quinta-feira, 13 de agosto de 2015

Uma vida sexual ativa pode trazer uma série de benefícios à saúde.


Conheça 8 benefícios surpreendentes da prática de sexo para a sua saúde.

"Uma vida sexual sadia melhora a autoestima, reduz o estresse e contribui para o bem-estar físico e mental. O sexo faz as pessoas se sentirem mais vivas", afirma a psicóloga e terapeuta sexual Linda De Villers, autora do livro "Love Skills and Simple Sexy Food" (inédito no Brasil).

Enxaqueca

No início desse ano, alguns estudos comprovaram que a atividade sexual pode até mesmo ajudar a aliviar as enxaquecas. Ou seja, o que antes era motivo para não fazer sexo, agora pode ter o sexo como cura.

Gravidez e parto

A mesma energia sexual que gerou o bebê também pode ajudá-lo a nascer, estimulando o parto. "Por 5.000 anos, tratamos sexo e gestação como coisas separadas, mas esse foi nosso maior erro", afirma a Dra. Christiane Northrup, autora de "Women's Bodies, Women's Wisdom" (inédito no Brasil). 

O segundo trimestre de gravidez concentra um maior fluxo sanguíneo na região pélvica, o que ajuda as mulheres a sentir mais prazer.

O documentário "Parto Orgásmico" surpreendeu o mundo ao mostrar mulheres tendo orgasmos durante o parto. 

Muitos médicos, doulas e parteiras recomendam sexo e/ou estimulação mamilar como incentivo ao trabalho de parto e prevenção da depressão pós-parto. "A intenção é gravar uma experiência em seu corpo pelo resto da vida", afirma Northrup.

Cólicas menstruais

Fazer sexo durante a menstruação pode aliviar não só a enxaqueca como as cólicas menstruais. O orgasmo causa contrações no útero, o que alivia a dor da cólica. 

"Homens e mulheres evitam a prática de sexo durante a menstruação, mas os desconfortos podem ser evitados com uso de copos menstruais, diafragma, camisinhas e toalhas", diz De Villers.

Saúde bucal

O fluxo de saliva é benéfico para a boca, os dentes e as gengivas - e beijar estimula sua produção. 

Mas fique atento, pois a bactéria que provoca cáries pode ser transmitida pela troca de saliva. Portanto, beije com cuidado.

Resfriados 

Uma vida sexual saudável também ajuda você a escapar ileso da temporada de gripes e resfriados.

Fazer sexo de uma a duas vezes por semana estimula o sistema imunológico, aumentando em um terço a produção de anticorpos imunoglobulinas A, afirmam pesquisadores da Universidade da Pensilvânia. 

Já uma pesquisa realizada na Suíça mostra que a atividade sexual aumenta a produção dos fagócitos, que eliminam os germes do resfriado no organismo humano. No entanto, não se sabe se tais benefícios são resultado de efeitos físicos ou emocionais.

Incontinência urinária 

Uma musculatura pélvica fortalecida reduz o risco de incontinência urinária.

Doenças cardíacas

Segundo um estudo do Instituto de Pesquisa New England, homens que praticam sexo duas vezes por semana correm um risco 45% menor de ter um infarto que os que fazem sexo uma vez por mês ou menos.

Câncer de próstata

Homens que ejaculam cinco vezes por semana têm menos propensão ao câncer de próstata, afirma o Instituto Nacional de Câncer dos EUA. 

Se surpreendeu com todos os benefícios do sexo? Agora é colocar a teoria em prática! Não se esqueça, contudo, que estes benefícios devem vir acompanhados, é claro, da prática do sexo seguro, evitando assim as doenças sexualmente transmissíveis.

terça-feira, 4 de agosto de 2015

Diálogo picante induz ao orgasmo


Um estudo da Universidade Estadual de Nova York, nos Estados Unidos, descobriu que a voz das mulheres em período fértil é mais atraente aos homens. No entanto, não é apenas o tom, mas o teor que pode ser excitante, afinal, o dirty talk é uma das preliminares mais excitantes durante o sexo. 

O termo vem do inglês e significa "falar palavrão", ou seja, se entregar à safadeza verbal entre quatro paredes. Falar durante o sexo parece desestimulante para algumas pessoas, porém, é uma prática bastante excitante quando as palavras certas são pronunciadas. 

No momento preliminar ou no ato sexual, expressar o que vem à cabeça e dizer palavrões introduz um diálogo picante que induz ao orgasmo. Uma pesquisa publicada em 2015 confirmou isso: 43% das mulheres e 38% dos homens apreciam um dirty talk.


Mais diálogo, mais prazer 

Tenha honestidade durante o papo sexual. Dizer como se sente faz o prazer ser maior, pois você permite que o parceiro conheça seus pontos eróticos e estimule a região certa. Indique o caminho e mostre de forma verbal e não verbal como deixar você louca. 


Liberdade de sensações 

Não faça julgamentos de palavras durante o dirty talk. Deixe que o parceiro fale o que quiser e diga você também. O importante é que ambos se sintam excitados e livres para se expressar. 


Excite-se 

Não invente qualquer coisa para animar o papo na cama. Fale exatamente como se sente, de forma bem suja e pervertida. Se a relação for longa, isso pode apimentar ainda mais a intimidade. Procure não soar artificial. Se preferir, pode gritar ou se exibir, mas veja se o parceiro também se excita com isso. 


Demonstre carinho 

Nem só de palavras sujas se faz o dirty talk. Vale dizer como está apaixonado pelo parceiro ou mesmo "eu te amo". Tudo depende da intimidade e do clima. Quando falam durante o sexo, é mais fácil se abrir sobre qualquer aspecto da vida em diferentes momentos. 


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Fonte: Bonde