domingo, 29 de janeiro de 2017

Entenda como a romã ajuda no envelhecimento saudável.


Final do ano chegando e a romã está ainda mais presente na lembrança das pessoas. Mas quais são seus atributos nutricionais? Será que a romã é realmente um superalimento que combate o processo do envelhecimento? Até agora, evidências científicas tinham se mostrado fracas e, também, táticas de marketing podem ter levado ao ceticismo. Então, um grupo de cientistas do EPFL (Escola Politécnica Federal de Lausanne, França) juntamente com a empresa Amazentis investigaram a fruta, descobrindo que uma de suas moléculas era transformada por bactérias intestinais, permitindo assim que as células musculares protegessem a si mesmas contra a maior causa do envelhecimento. Em nematódeos e roedores, o efeito é incrível. Testes clínicos em humanos estão sendo conduzidos neste momento, mas essas descobertas iniciais já foram publicadas em Nature Medicine.

Ao passo que os anos avançam, nossas células sofrem para reciclar os nossos geradores de energia, chamados de mitocôndrias. Estes compartimentos deixam de ser hábeis para as suas funções e esta degradação afeta a saúde de muitos tecidos, incluindo os músculos que se enfraquecem com a idade. A disfunção da mitocôndria é também a causa suspeita de outras doenças relacionadas à idade como o Parkinson.

Os cientistas identificaram a molécula que, por si só, conseguiu restabelecer a habilidade celular de reciclar os componentes da mitocôndria defeituosa: urolitina A. “Esta é a única molécula que pode reiniciar o processo conhecido como mitofagia”, afirma Patrick Aebischer, coautor do estudo. “Uma substância completamente natural com efeitos poderosos e que podem ser medidos.”

O time de pesquisa começou testando a sua hipótese no suspeito comum: o nematódeo C. elegans. Entre os experts do processo de envelhecimento, este é o indivíduo favorito em testes, porque após somente 8 a 10 dias ele já é considerado velho. O tempo de vida de vermes expostos à urolitina A aumentou em mais de 45%, quando comparado ao grupo controle.

Estes resultados encorajadores levaram o time a testar a molécula em animais que possuem mais características em comum com os humanos. No estudo com roedores, também foi observada uma redução significante no número de mitocôndrias, indicando que um processo robusto de reciclagem celular estava acontecendo. Camundongos mais velhos, ao redor de 2 anos de idade, mostraram 42% melhor resistência enquanto corriam, em comparação com os animais do grupo controle.

Antes de comprar romãs em quantidade, entretanto, é bom saber que a fruta não contém a molécula milagrosa, mas sim o seu precursor. A molécula é convertida em urolitina A pelas bactérias que habitam o intestino. Por causa disso, a quantidade de urolitina A produzida pode variar grandemente, dependendo da espécie do animal e da flora presente no microbioma intestinal. Alguns indivíduos não produzem urolitina de todo. Se você é um deles, é possível que o suco de romã não faça efeito positivo… Mas, para isso, os pesquisadores também já estão investigando.

Quanto ao estudo clínico em andamento, de acordo com o coautor Johan Auwerx, seria surpreendente se a urolitina A não fosse efetiva em humanos. “Espécies distantes no âmbito evolucionário, como o C. elegans e o rato, reagem da mesma maneira à mesma substância. Isto é uma boa indicação que estamos tocando em um mecanismo essencial dos organismos vivos.”

A função da urolitina A é o produto de bilhões de anos de evolução paralela entre plantas, bactéria e animais. De acordo com Chris Rinsch, coautor e CEO de Amazentis, esse processo evolucionário explica a efetividade da molécula: “Precursores da urolitina A são achados não somente na romã, mas também em pequenas quantidades em muitas oleaginosas e amoras. Para que a sua transformação seja produzida em nossos intestinos, as bactérias precisam estar aptas para quebrar o que estamos comendo. Quando, via digestão, uma substância benéfica é produzida, a seleção natural favorece tanto a bactéria envolvida quanto o hospedeiro. O nosso objetivo é acompanhar validações clínicas estritas para que todos possam se beneficiar do resultado desses milhões de anos de evolução”.

A abordagem dos cientistas da EPFL fornece uma nova concepção de oportunidades para combater a degeneração muscular que ocorre com a idade e, possivelmente, também combater outros efeitos da idade. Por ajudar o corpo a se renovar, a urolitina A poderia muito bem suceder muitos produtos farmacêuticos – muitos dos quais falharam ao tentar aumentar a massa muscular. Auwerx, que também publicou uma recente descoberta dos efeitos de outra molécula para um envelhecimento saudável em Science, enfatiza a importância desses estudos. “A abordagem nutricional abre um território que a indústria farmacêutica tradicional nunca explorou. É uma mudança no paradigma científico.”


Fonte: http://essentialnutrition.com.br/conteudos/roma-ajuda-no-envelhecimento-saudavel/

Traduzido por Essentia Pharma.
Fonte: https://www.sciencedaily.com/releases/2016/07/160711120533.htm


Os artigos aqui postados não necessariamente expressam a visão da equipe 

“As informações fornecidas neste blog destinam-se ao conhecimento geral e não devem ser um substituto para o profissional médico ou tratamento de condições médicas específicas. Procure sempre o aconselhamento do seu médico ou outro prestador de cuidados de saúde qualificado com qualquer dúvida que possa ter a respeito de sua condição médica. As informações contidas aqui não se destinam a diagnosticar, tratar, curar ou prevenir qualquer doença. Nunca desconsidere o conselho médico ou demore na procura por causa de algo que tenha lido em nosso blog, site e mídias sociais da Clínica Dantas.”

sexta-feira, 27 de janeiro de 2017

As mulheres se sentem culpadas por ter uma noite de sexo casual, mas os homens se arrependem mais por não ter

As mulheres se sentem culpadas por ter uma noite de sexo casual, mas os homens se arrependem por não ter - e é por causa da evolução, revelam os cientistas.

Acordar na cama de um estranho pode nos encher de arrependimento.

Então não é surpresa que os cientistas descobriram que 35 por cento das mulheres tendem a se sentir culpadas depois de ter uma noite de sexo casual.

Mas apenas um quinto dos homens lamenta se deitar na cama com uma estranha, revelou um estudo.

Na verdade, 60 por cento deles estão irritados com a sua decisão de recusar a sua mais recente oportunidade de sexo casual.

E a razão pela qual as mulheres tendem a se sentir mais culpadas pode ser a evolução, sugere uma nova pesquisa.

Sexo Casual: Mulheres se arrependem mais

Para avaliar as atitudes em relação a uma noite de sexo, os pesquisadores questionaram os noruegueses - supostamente uma população mais sexualmente liberal.

Foram entrevistados 263 alunos entre 19 e 37 anos que tiveram um encontro sexual casual.

Era muito mais comum que as mulheres lamentassem dizer sim (35%), descobriram os pesquisadores da Universidade Norueguesa de Ciência e Tecnologia.

Somente 30 por cento relataram sentir-se felizes com o seu mais recente caso de uma noite. Mas mais da metade dos homens disseram o mesmo.

Pode ser porque os homens tiveram orgasmos durante o sexo em uma extensão muito maior do que as mulheres, segundo a revista Evolutionary Psychology.

Ao mesmo tempo, quase 80 por cento das mulheres estavam felizes por recusarem sua última oportunidade de ter sexo casual.

Mas apenas 40 por cento dos homens sentem que tomaram a decisão certa em deixar passar a oportunidade.

Mas a razão pela qual as mulheres se sentem mais culpadas pode ser devido a evolução, elas procuram maior qualidade, sugere a pesquisa
O autor do estudo, Professor Leif Edward Ottesen Kennair, disse: "As mulheres lamentam que concordaram em ficar uma noite mais frequentemente do que os homens. Os homens se arrependem de deixar passar a chance mais do que as mulheres."

"Os homens gostam consideravelmente mais de sexo casual, mas isso não explica a diferença de gênero no arrependimento, porque sexo é o fator mais importante a influenciar tanto a probabilidade de orgasmo e de arrependimento sexual após o sexo casual.

Elas são menos felizes com a experiência - principalmente devido às suas preocupações de gravidez, DSTs e de poder receber uma má reputação.

Embora seja concebível que as mulheres sintam mais arrependimento devido a elas não alcançarem tanto prazer sexual, a evolução também poderia ser a culpada, com homens e mulheres, ambos com diferentes atitudes em relação ao sexo.

Os pesquisadores apontaram para o fato de que, teoricamente, os homens podem gerar milhares de crianças.

Isso foi usado freqüentemente no passado para aumentar as chances de ter filhos que sobreviveriam.

Mas isso significa que a qualidade de seu parceiro sexual é comprometida.

Os pesquisadores acreditam que isso tem levado muitos homens a cuidar apenas sobre o número de oportunidades sexuais possíveis para eles.

No entanto, as mulheres estão mais focadas em parceiros de qualidade.


Por Stephen Matthews para o Mailonline


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quinta-feira, 26 de janeiro de 2017

Um dispositivo que é capaz de identificar quando uma mulher está prestes a ovular

Uma pulseira que revela exatamente quando os picos de fertilidade (ovulação) ocorrem: novo gadget pode ajudar os casais a engravidar

Dispositivo Ava avisa sobre a ovulação

Saber o melhor momento para pular na cama e tentar um bebê é um assunto sério para muitos casais.

Agora, a ajuda está à mão sob a forma de uma pulseira estilo Fitbit que os inventores afirmam poder identificar quando uma mulher está em seu dia mais fértil com quase 90% de precisão.

O dispositivo AVA reconhece quando uma mulher está prestes a ovular através da detecção de alterações sutis em seu corpo, como a frequência cardíaca de repouso e temperatura da pele.

Dispositivo se conecta ao smartphone após coletar os dados durante à noite
A mulher o utiliza enquanto dorme e pela manhã envia os dados para seu telefone.

Seus inventores acreditam que o gadget de £199, que deve ser lançado na Grã-Bretanha nesta semana, tirará a adivinhação da concepção e substituirá o desagradável e inconveniente método de teste de urina que muitas mulheres usam para determinar seu melhor momento para ter relações sexuais.

No vídeo abaixo (em inglês) a empresa explica: "Nós pensamos: por que não projetar algo parecido com um relógio? Só que em vez de lhe dizer a hora do dia, informa quando ter relações sexuais para gerar um bebê."



Apelidado de "Fitbit da fertilidade", o dispositivo monitora nove variáveis que mudam ligeiramente ao longo do ciclo menstrual. Incluindo a frequência cardíaca e a temperatura da pele em repouso, que aumentam à medida que o corpo se prepara para liberar um óvulo.

Lea von Bidder, 26 anos, presidente da empresa suíça Ava, disse que tentar ter um bebê pode ser "uma experiência muito estressante e frustrante" para as mulheres. Ela alegou que o Ava lhes permitirá "entender os sinais que seu corpo está dando".

Mas o professor Adam Balen, presidente da British Fertility Society, questionou se seria útil. Ele disse: "Às vezes, esses tipos de dispositivos podem apenas causar mais estresse, forçando as pessoas a ter relações sexuais em um determinado momento e isso não é realmente saudável."

Casais que desejam engravidar devem simplesmente ter muito sexo durante todo o ciclo da mulher, acrescentou, já que o esperma "fresco" é o melhor para fertilizar o óvulo.

E ele disse ainda: "Se uma mulher tem um ciclo regular, seus dias férteis são previsíveis."

Fonte: http://www.dailymail.co.uk/sciencetech/article-4144268/Fitbit-style-wristband-reveals-fertility-peaks.html



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quarta-feira, 25 de janeiro de 2017

Resveratrol causa impacto no biomarcador da doença de Alzheimer

Resveratrol causa impacto no biomarcador da doença de Alzheimer

Um importante ensaio clínico para estudar a suplementação de resveratrol (alta dose e em longo prazo) em pessoas com a doença de Alzheimer descobriu que o biomarcador que diminui quando a doença avança foi estabilizado em pessoas que ingeriram sua forma purificada.

O resveratrol é um composto que ocorre naturalmente e encontrado em alimentos como uvas vermelhas, framboesas, chocolate escuro e alguns vinhos tintos.

Os resultados, publicados na revista Neurology, são muito interessantes”, diz o investigador principal do estudo, R. Scott Turner, MD, PhD, diretor do Programa de Transtornos da Memória da Universidade de Georgetown Medical Center. Turner, que trata pacientes no Hospital Universitário MedStar de Georgetown, adverte que os resultados não podem ser usados para se recomendar o consumo de resveratrol. “Este é um único e pequeno estudo, com resultados que exigem mais pesquisas para podermos interpretar corretamente.”

O ensaio clínico do resveratrol foi randomizado, fase II, controlado por placebo e duplo-cego em pacientes com demência de leve à moderada associada à doença de Alzheimer. A aplicação do processo “Novo Medicamento Investigacional” foi exigido pela agência americana regulatória FDA para testar a forma pura e sintética do resveratrol (de grau farmacêutico) no estudo. Ele não está disponível comercialmente sob esta forma.



Traduzido por Essential Nutrition

Fonte: https://gumc.georgetown.edu/news/Resveratrol-Impacts-Alzheimers-Disease-Biomarker




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segunda-feira, 23 de janeiro de 2017

País permite que aulas de direção sejam pagas com sexo

Na Holanda, é possível pagar por aulas de direção de automóveis com sexo e isso não configura prostituição. E não é de hoje. O governo holandês reafirmou a legalidade da prática, que tem causado controvérsia desde que passou a ser considerada legítima, em dezembro de 2015.

Foto Ilustrativa: Getty Images
A ministra dos Transportes, Melanie Schultz van Haegen, e o ministro da Justiça, Ard van der Steur, trataram do tema em resposta a uma pergunta apresentada no parlamento por Gert-Jan Segers, do conservador Partido da União Cristã. Os ministros observaram que, embora “indesejável”, a prática não é ilegal.

Os instrutores só podem oferecer as aulas em troca de sexo desde que os alunos tenham mais de 18 anos. Além disso, é ilegal oferecer sexo em troca de aulas.

Apelidada de “passeio por um passeio” (ou ‘ride for a ride’ ), a troca de sexo por aulas de condução de automóveis tem ganhado popularidade nas buscas na internet no país. O deputado Gert-Jan Segers disse que a prática deveria ser ilegal – mas, ao menos em seu discurso, o argumento do parlamentar não tem a ver com puritanismo: segundo ele, muitos instrutores de direção não teriam licença para ministrar as aulas nem estariam declarando os serviços sexuais em seus impostos. A julgar por suas declarações, portanto, a preocupação é mais com a arrecadação de tributos e com a parte burocrática do trabalho dos instrutores do que necessariamente com a, por assim dizer, forma de pagamento escolhida.

Fonte: Yahoo


domingo, 22 de janeiro de 2017

Açaí melhora a função vascular e reduz o estresse oxidativo em homens saudáveis com sobrepeso

O açaí (Euterpe oleracea) é um pequeno fruto cultivado na América do Sul, conhecido por sua alta concentração de flavonoides – um tipo de polifenol. Nos últimos anos, o fruto se tornou famoso no mercado global de saúde e muitas vezes se encontra disponível como suplemento em pó ou como um constituinte menor em alimentos como bebidas ou iogurtes de frutas.

Os polifenóis, compostos bioativos encontrados em plantas, têm sido amplamente estudados por sua capacidade de reduzir a atividade de radicais livres in vitro. Eles foram mostrados para potencialmente melhorar a função vascular, reduzir a pressão arterial, melhorar a sensibilidade à insulina, diminuir a concentração do colesterol LDL e modular a resposta inflamatória.

Açaí (Euterpe oleracea)
Açaí (Euterpe oleracea)

Um estudo publicado recentemente no American Journal of Clinical Nutrition examinou o efeito do consumo de um smoothie de açaí na função vascular, estresse oxidativo, pressão arterial, frequência cardíaca e glicose.

Nesta intervenção dietética aguda, randomizada, controlada, duplo-cega e cruzada, o purê de açaí foi misturado com uma banana, como é tipicamente preparado no Brasil, e foi ingerido depois de um café da manhã rico em gordura. Os autores procuraram avaliar o efeito atenuante do fruto rico em flavonoides sobre o impacto vascular negativo causado pela refeição carregada de gordura.

Vinte e três voluntários masculinos britânicos com excesso de peso receberam um café da manhã rico em gordura, seguido por um smoothie de açaí contendo 694mg de polifenóis, ou um smoothie de controle com teor de micronutrientes semelhante, mas contendo menos de 10mg de polifenóis. Os voluntários eram saudáveis com idade entre 30 e 65 e com um índice de massa corporal entre 25 e 30. As avaliações foram realizadas às 2, 4 e 6 horas após a refeição.

O desfecho primário foi a avaliação da função endotelial da artéria braquial pela dilatação mediada pelo fluxo (DMF). A DMF é uma medida da função vascular e um marcador bem estabelecido de risco de doença cardiovascular. Outros marcadores de doença avaliados – indicativos de risco de doença cardiovascular – incluíam estresse oxidativo, pressão sanguínea, frequência cardíaca e resposta à glicose.

Os pesquisadores descobriram que os homens que consumiram o smoothie de açaí experimentaram um aumento na DMF de 1,4% na segunda hora e 0,8% na sexta hora. Os voluntários que consumiram o smoothie de controle tiveram um aumento na DMF de 0,4% e uma diminuição de -0,3% nos respectivos tempos de avaliação. Os resultados também indicaram uma redução significativa no estresse oxidativo após o consumo de açaí em relação ao grupo controle. Não houve alterações significativas na pressão arterial, frequência cardíaca ou resposta à glicose no grupo polifenol ou no grupo controle. No entanto, o pico de insulina duas horas após o início da intervenção foi mais elevado para os homens que consumiram a refeição rica em açaí em relação ao grupo de controle.

Intervenções que reduzam o ônus das doenças cardiovasculares são desejáveis, particularmente na determinação de programas de saúde pública. Estudos anteriores indicaram que uma dieta rica em frutas e vegetais pode proteger contra as doenças cardiovasculares. No entanto, permanece a necessidade de identificar determinados alimentos vegetais que oferecem um forte efeito protetor e de compreender os mecanismos envolvidos na forma como eles impedem a doença.

Pesquisas anteriores demonstraram que o consumo de mirtilos ricos em polifenóis melhorou os fatores de risco associados à síndrome metabólica, diabetes e doenças cardiovasculares, e também pode ter um efeito benéfico sobre a dilatação mediada pelo fluxo. Outros estudos demonstraram que alimentos ricos em polifenóis, como cacau, chá verde e uvas, também podem melhorar a DMF.

Este estudo foi a primeira intervenção dietética controlada em seres humanos que demonstrou os benefícios do consumo de açaí sobre o risco de doença cardiovascular com uma avaliação bem validada.

Os autores sugerem que a pesquisa futura deve examinar os efeitos do consumo do fruto em longo prazo em vez de uma intervenção dietética de curto prazo, e deve avaliar seus benefícios em outros grupos diferentes de homens saudáveis com excesso de peso.


Traduzido por Essential Nutrition

Fonte:http://www.medicalnewsbulletin.com/flavonoid-rich-acai-meal-improves-vascular-function-reduces-oxidative-stress-healthy-overweight-men-october-24-2016/



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quinta-feira, 19 de janeiro de 2017

Cérebro: seu maior órgão sexual

Cérebro: seu maior órgão sexual

Muitas vezes é na escola que aprendemos a biologia básica sobre como nossos corpos funcionam; especificamente, como ocorre a extensão da sobrevivência de nossa espécie.


Sem condenar as aulas de educação sexual, mas vale a pena salientar que muitas vezes precisamos relembrar que a ideia de sexo é apenas sobre o que acontece abaixo da cintura. E importante entender que a lei da reprodução na biologia não é a única verdade científica sexual existente.


Especialmente quando você envelhece e seus hormônios não são as únicas coisas que guiam suas decisões sexuais, a relação mais importante acontece entre os cérebros.


Talvez, o produto químico mais potente envolvido no assunto do amor é a oxitocina, o hormônio de ligação que é estimulado e secretado a partir de seu cérebro quando você se relaciona com alguém. Ele, como os neurotransmissores dopamina e serotonina, é um produto químico de bem-estar, por isso, quando nos sentimos atraídos a outra pessoa, quando estamos em um relacionamento saudável com outra pessoa, e quando tocamos outra pessoa, ondas de oxitocina correm através de nosso sistema. E nos sentimos bem. É por isso que o sexo é gostoso (bem, uma das razões), e é por isso que o amor é tão gostoso.


Então, em última análise, estar num relacionamento que continuamente estimula a liberação de oxitocina é o que procuramos como criaturas de união.


Agora, por que isso é tão importante? Porque os casais com os mais altos níveis de oxitocina são aqueles com as maiores taxas de longevidade. É mais saudável ser feliz. O nível de felicidade (o nível de ligação, em essência) decorre apenas parcialmente de quantas vezes você tem relações sexuais.


Muitas outras atividades compartilhadas estimulam a oxitocina: conversando entre si, compartilhando uns com os outros, se abraçando, se beijando diariamente, cumprimentando uns aos outros. Todas sendo atitudes que acontecem entre cérebros, não entre partes íntimas.


Um ótimo sexo é como colocar moedas num cofrinho: encontrar maneiras simples, mas duradouras para fazer o seu parceiro se sentir bem, se sentir querido, se sentir satisfeito. Quando você faz isso, o seu depósito diário regressa ao longo da vida em forma de prêmio sexual e emotivo.


Algumas ideias:

• Dê ao seu cônjuge pelo menos um elogio sincero por dia. Certifique-se de incluir não apenas as coisas que a pessoa não pode controlar (como aparência), mas também coisas que exigem o poder do cérebro (como as decisões tomadas, problemas resolvidos, ou projetos acabados).

• Beije na bochecha. Muitas vezes.

• Planeje uma data. Fica cada vez mais difícil encontrar um tempo para ficar sozinhos, e às vezes é necessário fabricar esse tempo. Afinal de contas, não é necessariamente a data em si que tem de ser, entre aspas, romântico. É o fato de que você se importou o suficiente para querer passar tempo juntos.

• Lavem os pratos juntos. Parece pouco romântico, mas dá chance de ocorrer conversação de qualidade.

• Ler o mesmo livro em conjunto e, em seguida, falar sobre isso, desde que a leitura está em ritmo similar. O estímulo intelectual leva a outros tipos de estímulos.

• Dê uma caminhada de dez minutos juntos todos os dias de mãos dadas. Às vezes é mais fácil para os homens ter discussões difíceis quando estão lado a lado, em vez de face a face. Este pequeno hábito pode realmente melhorar a comunicação.


Acima de tudo: aproveite a sua relação... todas as partes dela. No final, quanto mais forte o seu apreço e vínculo fora do quarto, mais rica a sua vida sexual será, e sua felicidade também.



Fonte: http://essentialnutrition.com.br/conteudos/cerebro-orgao-sexual/


Baseado no texto de Michael Roizen, MD

Fonte: http://radiomd.com/blogs-experts/item/26314-dr-roizen-s-do-over-tip-learn-about-your-biggest-sex-organ-your-brain?utm_source=RadioMD&utm_campaign=b9a7450744-Hello_from_RadioMD8_26_2013&utm_medium=email&utm_term=0_3b6b014403-b9a7450744-425307661 


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segunda-feira, 16 de janeiro de 2017

Preditores da angústia sexual em mulheres com desejo e dificuldades de excitação: Distinguir entre sofrimento pessoal, parceiro e interpessoal


Introdução e Meta

Estima-se que 40% a 45% das mulheres adultas têm pelo menos um tipo de disfunção sexual, mas nem todas sentem angústia em relação à sua situação. Pesquisas anteriores sugerem que os problemas sexuais e a angústia sexual nem sempre têm os mesmos preditores.

Estudos também distinguem angústia geral (aflição causada pela sexualidade em geral) e angústia sexual (aflição causada por um problema sexual específico, tal como lubrificação pobre). A angústia pessoal e/ou interpessoal são outros tipos a considerar, mas esses ângulos particulares não foram amplamente estudados no contexto da angústia sexual.

Este estudo analisou se preditores de sofrimento geral em mulheres também prever distúrbio sexual. Os pesquisadores também distinguiram três tipos de sofrimento sexual: pessoal, percepção do parceiro e interpessoal.


Métodos

O estudo envolveu 520 participantes do estudo Sexpert na Flandres. Todas as mulheres estavam em um relacionamento e tinham sido sexualmente ativas com um parceiro durante os seis meses precedentes. Suas idades variaram de 14 a 80 anos.


As mulheres completaram as seguintes avaliações:


Nome Item (s) avaliado (s)
Escala de Funcionamento Sexual (SFS) Parceiro pessoal, percebido e
Sofrimento interpessoal devido a
Sexual, juntamente com a
Número de deficiências e gravidade da
Problemas com desejo e excitação.
Inventário de Saúde Mental Saúde mental geral
Maudsley Marital Questionnaire Satisfação de relacionamento
Dyadic Sexual Communication Questionnaire Comunicação sexual no relacionamento atual


Resultados e discussão


56% das mulheres indicaram problemas com o desejo sexual. Desse grupo:

• 27% relataram sofrimento pessoal.
• 50% relataram aflição de percepção do parceiro.
• 33% relataram sofrimento interpessoal.


53% dos participantes tiveram problemas com a excitação sexual. Neste grupo:

• 40% relataram sofrimento pessoal.
• 44% relataram aflição percebida do parceiro.
• 30% relataram sofrimento interpessoal.


Em geral, o número de deficiências sexuais e sua gravidade foram todos preditivos dos três tipos de angústia sexual.

"Esta descoberta reforça ainda a importância de diferenciar entre angústia geral sobre sexualidade e angústia que é devida especificamente à deficiência sexual", escreveram os autores.

Para as mulheres que tiveram problemas com desejo e excitação, o bem-estar mental inferior previu aflição pessoal e satisfação de relacionamento inferior previu sofrimento de percepção do parceiro.

Para aqueles com comprometimento do desejo apenas, a angústia interpessoal foi predita pela menor satisfação com o relacionamento e menos comunicação sobre as necessidades sexuais.

Para as mulheres que tinham apenas deficiências de excitação, menor bem-estar mental e menor satisfação de relacionamento previu sofrimento interpessoal.


Os autores reconheceram as seguintes limitações:

• A taxa de resposta foi "modesta" e a replicação do estudo daria mais insights sobre a generalização dos resultados.

• As ligações causais entre bem-estar mental, fatores de relacionamento e sofrimento sexual não puderam ser determinadas porque este era um estudo transversal.

• O SFS, utilizado para avaliar a angústia sexual, não possui propriedades psicométricas estabelecidas.

Os autores acrescentaram que incluir dados das mulheres e dos seus parceiros seria útil em pesquisas futuras.

Mais estudos são necessários antes que os resultados possam ser aplicados à prática clínica, observaram os autores. No entanto, apontaram que "os distúrbios sexuais e a angústia sexual devem ser abordados separadamente na avaliação clínica e no tratamento".

"Aumentar nossa compreensão de fatores de risco e de proteção de diferentes tipos (pessoal, parceiro e interpessoal) de angústia sexual irá, em última análise, permitir que os profissionais para melhorar a eficácia das intervenções clínicas", concluíram.


Lies Hendrickx, PhD; Luk Gijs, PhD; Erick Janssen, PhD; Paul Enzlin, PhD
ONLINE: Novembro de 2016 - The Journal of Sexual Medicine
DOI: http://dx.doi.org/10.1016/j.jsxm.2016.09.016

sábado, 14 de janeiro de 2017

Médicos não falam com seus pacientes sobre saúde sexual.

Importante Conversa com o Médico

Pense na última vez que fez um check-up com um médico. Ele ou ela pode ter perguntado sobre quantas vezes você se exercita, quão bem você dorme e se você bebe ou fuma. Mas o seu médico lhe pergunta sobre sexo?

Perguntar aos pacientes sobre questões sexuais é universalmente reconhecido como uma parte importante da coleta de histórico médico de um paciente. Mas muitos médicos não indagam sobre a história sexual de seus pacientes.

E as escolas de medicina muitas vezes não oferecem aos alunos muita instrução sobre como falar sobre assuntos sexuais com os pacientes, mesmo que seja um aspecto crítico da saúde e bem-estar pessoais.

O ser humano é um ser sexual e se saudável ou doente, o sexo desempenha um papel importante na vida de muitos pacientes. Alguns alunos do curso de medicina da Indiana University ajudaram com a pesquisa para este artigo.


Os pacientes querem conversar com seus médicos sobre assuntos sexuais

As conversas de saúde sobre sexo podem ser difíceis tanto para pacientes como para os médicos. De acordo com uma pesquisa de 2012, mesmo entre obstetras e ginecologistas, médicos para quem abordar questões sexuais parece ser mais rotineiro, menos de dois terços rotineiramente perguntaram sobre a atividade sexual dos pacientes e apenas 40% inquire sobre problemas sexuais. Apenas 29% questionam os pacientes sobre a satisfação sexual.

De acordo com um levantamento, 99% dos pacientes que se apresentam para tratamento ginecológico de rotina tiveram pelo menos uma preocupação sexual, sendo a mais comum falta de interesse (87%), dificuldade de orgasmo (83%), intercurso doloroso (72%) Necessidades (67%).

Outros estudos mostraram que entre 16% e 43% das mulheres e 9% e 29% dos homens relatam problemas sexuais angustiantes, se solicitado.

É claro que alguns pacientes podem não querer discutir esses assuntos, mas há evidências de que a maioria dos pacientes prefere ter a oportunidade de discutir suas preocupações sexuais com um profissional de saúde.

Um estudo internacional de mais de 27.000 pacientes masculinos e femininos mostrou que mais de metade tinha pelo menos um problema sexual ou preocupação, mas apenas 19% tinham procurado cuidados médicos e apenas 9% tinham sido questionados sobre a saúde sexual nos últimos três anos.


As perguntas incômodas são frequentemente as mais importantes a fazer

Embora a tomada de histórias sexuais seja crucial para identificar problemas e preocupações sexuais, também pode ser útil no estabelecimento de uma relação mais aberta e confiante entre pacientes e médicos.

Para muitos pacientes, descobrir que eles podem conversar com seu médico sobre sexo significa que eles podem abordar praticamente qualquer tópico, o que pode ser útil no reconhecimento de outras preocupações difíceis, como violência doméstica e abuso de substâncias.

Naturalmente, fazer uma história sexual é baseada na privacidade e confidencialidade. A maioria dos especialistas recomendam que os médicos solicitem permissão para abordar o tópico. Por exemplo, um médico pode dizer: "Neste ponto, eu costumo fazer algumas perguntas sobre sua vida sexual. Tudo bem pra você?"

Quando se trata de ter uma história sexual, a primeira pergunta é geralmente o mais importante. Uma opção é perguntar ao paciente se ele ou ela é sexualmente ativa. No entanto, tal pergunta é facilmente interpretada erroneamente, suscitando respostas como: "Não, eu só fico deitado(a)."

Outra abordagem é perguntar se o paciente tem quaisquer questões ou preocupações sexuais. Ainda outro é mencionar os medicamentos do paciente e condições médicas, e perguntar se o paciente experimentou quaisquer problemas sexuais com eles.

Uma boa história sexual abrange muitos dos mesmos tópicos para ambos os pacientes do sexo feminino e masculino. Em ambos os sexos, é importante perguntar sobre o interesse sexual, a excitação, a satisfação, a qualidade da relação, o humor, a dor e os efeitos de doenças, medicamentos e cirurgias.

Medicamentos são especialmente importantes, em parte porque estudos mostram que 7 em cada 10 americanos tomam pelo menos um medicamento de prescrição e centenas de medicamentos, incluindo muitos para pressão arterial e depressão, têm efeitos colaterais sexuais.

Alguns médicos tendem a supor que seus pacientes são sexualmente ativos, mas isso muitas vezes não é o caso. Em termos gerais, é importante saber por que um paciente não é sexualmente ativo ou se eles são, com quem eles estão tendo relações sexuais e que tipo de sexo que eles estão tendo. Por um lado, essas informações podem ser cruciais para abordar preocupações em torno do controle de natalidade e infecções sexualmente transmissíveis. Ele também fornece uma base para abordar outros aspectos da saúde do paciente.

É importante saber não apenas o que o paciente está fazendo, mas como o paciente se sente sobre ele. Por exemplo, algumas pessoas que não são sexualmente ativas não se preocupam com isso. Também é importante saber como os parceiros estão reagindo a quaisquer problemas que os pacientes estão enfrentando, bem como para saber se os parceiros estão enfrentando problemas sexuais. Na maioria dos casos, as dificuldades sexuais afetam duas pessoas.

Um desafio para os médicos no tratamento do sexo é a escassez de atenção dada à sexualidade na maioria dos currículos de escolas de medicina. Embora um estudo de 2013 mostrou que, essencialmente, todas as escolas de medicina abordam temas como fisiologia reprodutiva, contracepção e infecções sexualmente transmissíveis, muitas escolas dedicam pouca ou nenhuma atenção a temas como a função sexual e disfunção sexual e grupos minoritários. A maioria dos médicos deixam a faculdade de medicina com pouca ideia de como ajudar os pacientes com problemas sexuais.

O mesmo estudo de 2013 constatou que, em muitos casos, os próprios estudantes de medicina reconheceram o problema e tomaram medidas para melhorar a qualidade da educação sexual em suas escolas.

Em um esforço para garantir que os colegas estudantes tenham uma oportunidade de aprender mais sobre os aspectos subditos da sexualidade, os alunos de algumas escolas criaram seus próprios programas extracurriculares, alguns com nomes como "Sex Week".

Somente elevando a importância das questões sexuais na educação de médicos e outros profissionais de saúde podemos garantir que este importante domínio da saúde receba a atenção que merece, reduzindo o número de pacientes que sofram com ignorância desnecessária, desinformação e embaraço.

sexta-feira, 13 de janeiro de 2017

Ciberpornografia causa vários níveis de angústia entre os usuários, sugere estudo

Ciberpornografia
Ciberpornografia
O uso recreativo da ciberpornografia não parece ser prejudicial para a maioria das pessoas, mas alguns podem precisar de intervenções para lidar com compulsões e sofrimento, de acordo com um novo estudo do Journal of Sexual Medicine.

Os efeitos da ciberpornografia sobre a saúde sexual têm sido debatidos. Alguns especialistas acreditam que seu uso pode proporcionar entretenimento e educação, bem como estimular maior desejo e excitação. No entanto, outros acham que o uso da ciberpornografia está associado a resultados negativos, incluindo insatisfação sexual, angústia, dependência, compulsão e expectativas irrealistas.

Pesquisas anteriores identificaram três categorias de usuários de ciberpornografia: recreativas, em risco e compulsivas. O presente estudo utiliza essas categorias como uma estrutura para descrever perfis de usuários e os efeitos da ciberpornografia sobre sua saúde sexual.

Oito pessoas com idades entre 18 e 78 anos participaram do estudo. Sua idade média era de 25 anos. 72% por cento eram mulheres, e 36% estavam em um relacionamento comprometido. A maioria se identificou como heterossexual; Seis por cento eram homossexuais e 12% eram bissexuais ou outra orientação sexual.

Os pesquisadores usaram uma variedade de ferramentas para avaliar o uso da ciberpornografia, satisfação sexual, disfunção, compulsividade e evitação. Os participantes também relataram quantos minutos passaram usando ciberpornografia cada semana e quantas vezes eles fizeram isso com um parceiro.

Usando estes dados, os investigadores determinaram as características de três perfis gerais que vão do recreacional ao compulsivo.

Quase 76% dos participantes eram usuários a lazer, eles usaram ciberpornografia para uma média de 24 minutos por semana. Estes usuários tendiam a ter mais satisfação sexual e graus mais baixos de compulsividade sexual, evitação e disfunção. Mulheres e casais eram mais propensos a cair nesta categoria.

Cerca de 12% dos participantes, principalmente homens, eram considerados usuários compulsivos. Este grupo usou ciberpornografia em média 110 minutos semanais, era mais provável ser sexualmente compulsiva e sentir angústia sobre seu uso da pornografia. Eles também eram mais propensos a fazer um maior esforço para usar pornografia e evitar relações sexuais com um parceiro.

A terceira categoria, denominada perfil não-compulsivo altamente angustiado, incluiu cerca de 13% dos participantes. Este grupo usou menos ciberpornografia - uma média de 17 minutos por semana. Mas eles relataram o maior grau de distúrbio emocional relacionado à ciberpornografia entre os três perfis. "Para esta minoria significativa de usuários, a angústia pode ser o resultado da vergonha, auto-nojo e auto-punição depois de assistir pornografia", escreveram os autores. Eles acrescentaram: "Esse estado de vergonha internalizada, potencialmente baseado em uma desaprovação societária, moral, relacional ou religiosa está associado a menos satisfação sexual e compulsividade e mais disfunção e evitação sexual".

Eles advertiram que os achados do estudo não poderiam necessariamente ser generalizados para outras populações devido à grande porcentagem de participantes do sexo feminino. Além disso, outros fatores, como o conteúdo pornográfico específico, o sigilo, a personalidade, a cultura e as religiões podem contribuir para a angústia emocional, disseram os pesquisadores.

Fonte:
Vaillancourt-Morel, Marie-Pier, PhD, et al.
“Profiles of Cyberpornography Use and Sexual Well-Being in Adults”
(Article in Press. Published online: December 21, 2016)
http://www.jsm.jsexmed.org/article/S1743-6095(16)30842-6/abstract



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segunda-feira, 9 de janeiro de 2017

Morre Robert Spitzer, o psiquiatra que ousou dizer que a homossexualidade não era uma doença

Robert Spitzer
Robert Spitzer
Morreu no dia 25 de dezembro, em Seattle, EUA, por parada cardíaca, Robert Spitzer, o psiquiatra que ousou dizer que a homossexualidade não era uma doença. O homem que na década de 70 defendeu que a homossexualidade não deveria ser considerada uma doença e colocou sua carreira de sucesso em defesa de uma minoria. Seu estudo motivou a despatologização da orientação sexual homo e bi em todo mundo e com isso a esperança de direitos iguais aos gays, lésbicas e bissexuais. Portador do mal de Parkinson, Spitzer vivia com limitações há quase uma década.

A homossexualidade, depois de considerada historicamente como pecado e crime no Ocidente, ainda era chamada de “transtorno antissocial da personalidade” pela ciência, até 1978 quando a Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais da Associação Americana de Psiquiatria, que retirou o termo e considerou a homossexualidade uma variante natural da sexualidade humana, assim como a heterossexualidade. O manual, que revolucionou a psiquiatria e psicologia ao padronizar os diagnósticos, propondo formas empíricas de se detectar as enfermidade, inclui o “distúrbio de orientação sexual” - quando o paciente está descontente com sua orientação sexual, seja hétero ou homo. “Um transtorno médico deve estar associado a uma angústia subjetiva, sofrimento ou incapacidade da função social”, declarou o médico que foi um dos organizadores da publicação.

Em 1990, a Organização Mundial da Saúde também retirou o termo na edição do Código Internacional de Doenças, CID 10, sendo considerado um marco nos direitos LGBT.

A história de Spitzer como herói só não foi perfeita pois nos anos 2000 ele chegou a defender as terapias de reversão da sexualidade, em estudos que apontavam como fazer homossexuais virarem heterossexuais por meio de sugestão e repressão, ou seja a "cura" gay. Mais tarde, ele reconheceu seu erro, ao qual considerou o único arrependimento de sua vida. Spitzer é considerado o pai da psiquiatria moderna, um gênio em sua profissão e o maior profissional de seu tempo. Muito devemos a ele.