sexta-feira, 9 de março de 2012

Perdi o desejo sexual, e agora?


Devido a correria da vida moderna, disfunções sexuais e hormonais se tornam mais comuns do que se imagina, entenda o motivo

O dia a dia conspira contra o sexo. Conciliar a família, os amigos, o trabalho e os interesses pessoais é muito difícil. Adicionado a este stress, a situação financeira do país (sempre instável), o controle emocional e o envelhecimento inevitável do corpo, teremos em um curto espaço de tempo algum tipo de disfunção sexual, de maior ou menor grau.

Resgatar as respostas sexuais, o gostoso arrepio na nuca, o desejo incontrolável de ir para a cama após muitos beijos, as fantasias sexuais que vêm à mente, o tremor do corpo quando tocado pela pessoa desejada de quando jovens não é impossível.

Para isso, a sexualidade deve ser mantida sempre vibrante e presente, o que evita o desgaste cotidiano e leva os casais a serem somente bons amigos e ex-amantes com uma frequência sexual tão pequena que os deixem infelizes.

Nosso corpo não é de aço e têm os seus limites. Exigir demais dele faz com que respostas, sexuais ou não, não tenham a mesma intensidade e rapidez. Isso corresponde à estafa física. Cuidar fisicamente do corpo é aspecto primordial para um bom desempenho.

O uso de drogas, álcool, cigarro, calmantes, antidepressivos e outros medicamentos minam a resistência e destroem as respostas nervosas e vasculares que depende o desempenho sexual. A tensão pré-menstrual pode causar sintomas como dores nos seios, de cabeça, irritabilidade. Os homens precisam respeitar estes momentos.

A alteração hormonal em ambos os sexos também é fator prejudicial. Estresse psicológico, excesso de trabalho, ansiedade contínua deixam a pessoa sem energia e cabeça para iniciar qualquer atividade sexual. Cobranças sexuais excessivas, como não aceitar um não. Exigências e necessidades de grandes orgasmos tiram a qualidade do sexo e os parceiros perdem a libido.

Problemas com autoestima, não se aceitar fisicamente ou psicologicamente, falta de dinheiro, doenças na família, desemprego, traição e a mesmice levam a falta de interesse sexual.

Se você perdeu o desejo sexual não desanime. Com o tratamento adequado você pode aumentar muito a intensidade do desejo e resgatar respostas sexuais e o prazer.

Celso Marzano - médico urologista

Fonte: Bonde


Para conhecer alguns tratamentos para a falta de desejo sexual, acesse o site: http://www.aumentopenianodantas.com.br

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Quais são as posições mais prazerosas?

O casal precisa aprender a conhecer as sensações mais agradáveis, conhecendo o próprio corpo e ganhando maior intimidade na relação

Exemplo de ilustração contida no Kama Sutra
O livro Kama Sutra é uma fonte de curiosidade e criatividade sexual. Entre centenas de sugestões de posições sexuais, algumas são muito simples para motivar o casal, e outras são complexas demais para manter o nível de excitação. 

A sexualidade busca na diversidade de seus impulsos a criatividade para as fantasias  sexuais. Existem casais que são felizes na expressão rotineira de seu relacionamento sexual. Ou será falta de opção de um deles ou a submissão do outro? A essência é que ambos estejam realizados.

Convenhamos que até vestir o mesmo modelo e cor de roupa todos os dias é enfadonho. A intensidade das sensações e do prazer resultam das fantasias, do conhecer o próprio corpo, da intimidade, da liberdade de expressar seus desejos, da criatividade e variações, do bom humor do casal, de um corpo saudável.

As mulheres hoje conhecem melhor seu corpo e querem respostas sobre sua sexualidade. E neste crescimento é importante a descoberta de que a resposta sexual delas é diferente da dos homens, que obtém desejo em um simples olhar. Elas podem até não ter desejo, mas em um clima de intimidade e estímulo adequados podem apresentar ótima excitação e realização sexual.

Se necessitam de estímulo específico clitoriano para atingir o orgasmo, sem necessidade de penetração, comum em muitas delas e completamente normal, podem não valorizar muito a diversidade de posições sexuais.

O que é para o homem a ereção, é para as mulheres a lubrificação vaginal, que tem sua origem na excitação, com a transudação na parede vaginal de uma viscosidade essencial para o conforto e o prazer feminino. E algumas desconhecem que este é um sinal para o parceiro da intensidade de seu prazer. Desconhecem também que a flacidez vaginal pode reduzir a sensibilidade e não a lubrificação.

O estímulo e o prazer das posições sexuais são variáveis em um mesmo casal e também para diferentes pessoas. Dependem do nível de excitação, da disponibilidade e aceitação de cada um, da intimidade. Algumas posições favorecem o controle feminino, como a superior. Assim, elas regem o estímulo clitoriano pelo movimento do quadril ou pelas mãos, ou podem também obter prazer pela contração de seus parceiros pelos músculos perineais. Este estímulo tem o poder de manter a ereção masculina, mesmo após o orgasmo.

Existem posições que permitem o estímulo simultâneo com as mãos e outras que são afrodisíacas para os homens, pela dominância do outro e a visualização do corpo. Quando as mulheres têm a liberdade de expressão de sua sexualidade e o fazem pelo próprio prazer, alcançam momentos inesquecíveis de prazer e realização sexual

Mitos e Verdades 

- Mito: toda posição pode dar prazer na relação sexual. 

- Verdade: existem inúmeros determinantes da excitação sexual; a posição agradável de ontem pode não ser mais tão prazerosa no dia seguinte. 



Maurílio Maina, ginecologista®MDBO

Fonte: Bonde

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Conheça 10 segredos de casais sexualmente satisfeitos

Descubra quais atitudes desses casais fazem com que eles tenham uma vida sexual de dar inveja

Você sabe porque alguns casais se dão bem na cama e outros não? Vários podem ser os motivos para a harmonia entre os dois na cama. Aqui listamos 10 segredos de casais que têm uma vida sexual de dar inveja. 

1 . Nada de desculpas 

Dor de cabeça, estresse do trabalho e preguiça devem ser banidas da relação. Estas desculpas minam a relação. Casais que não fogem da relação sexual usando estas desculpas são unânimes em dizer que deixam tudo isso de lado e relaxam curtindo o corpo um do outro. 

2 . Aparência e saúde 

Ter o corpo e a mente saudáveis é fundamental para a uma vida amorosa perfeita. A boa saúde propicia orgasmos de mais qualidade e disposição na cama. 

3 . Confiança 

Não se iluda pois casais que não confiam um no outro dificilmente terão uma vida sexual plena. A confiança mútua reflete em mais intimidade e cumplicidade. 

4 . Comunicação 

Outro ponto que fortalece a vida sexual de casais satisfeitos é a comunicação eficiente. Falar ao outro o que você gosta e estar disposta a ouvir dele o que ele gosta já ajuda em boa parte a tornar as relações sexuais muito mais prazerosas. Uma dica: não imagine o que o outro está pensando, pergunte. 

5 . Porta trancada 

Porta destrancada pode inibir o relaxamento total na cama. O conselho é trancar a porta assim nenhum dos dois temerá ser flagrado, assim o clima esquenta e os dois ficam à vontade. 

6 . Rapidinha de sucesso 

Mesmo que seja apenas por alguns minutos, não deixe de aproveitar para ficar junto da pessoa amada. A rapidinha pode ser tão ou mais prazerosa do que as relações com maior espaço de tempo. 

7 . Experiência e experimentos 

Ser feliz na cama é estar aberto para novas experiências. Saia da rotina e experimente novas posições ou até lugares diferentes para o sexo. 

8 . Sexo na agenda 

Tem casais que gostam de agendar dias e horários para a prática do sexo. Este é um recurso para que as pessoas deixem de lado as desculpas. Mas se você é do tipo que acha que assim perde-se a a naturalidade e espontaneidade da relação sexual, pule para a próxima dica. Mas também pode-se tornar um jogo entre vocês, na qual um anota o dia na agenda do outro. 

9 . Uma noite especial 

Casais satisfeitos também recorrem à alguns caprichos para melhorar a vida sexual. Marcar uma noite a dois, com direito a jantar romântico e noite no motel em um dia que não é o aniversário de casamento ou namoro de vocês traz um ar todo especial para um dia que poderia ser um dia qualquer. Por isso, invistam em uma noite só para os dois, ao menos uma vez ao ano. 

10 . Cabeça aberta 

Por fim, é essencial que o casal que quer ter uma vida sexual prazerosa tenha a cabeça aberta para novidades. Assim vocês não se limitam e o prazer também não terá limites. Não deixem de ousar quando o assunto é sexo, então não se limitem. (Fonte: Dicas de Mulher)


Fonte: Bonde 

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

O Mapa do Prazer Feminino

A ciência identifica as áreas do cérebro ativadas da excitação ao clímax e abre novas fronteiras para o tratamento de disfunções sexuais da mulher


Monique Oliveira

Entender o orgasmo é entender um pouco mais do cérebro. O ciclo que vai da excitação ao prazer sexual não só exige muito de nossa fisiologia (respiração, batimentos cardíacos) como a ele se juntam visíveis marcadores de alterações psicológicas, como a breve perda da autoconsciência. Compreender o orgasmo feminino, então, é avançar mais significativamente nessa tarefa. Afinal, compreender a fundo a sexualidade da mulher sempre foi um desafio para a ciência. Apesar das dificuldades, alguns estudos começam a descortinar esse processo.

Um deles, divulgado na última semana, é do psicólogo Barry Komisaruk, da Universidade de Rutgers (EUA). Com o auxílio de um aparelho de ressonância magnética, ele mapeou o que aconteceu no cérebro da terapeuta sexual Kayt Stukel do início da excitação sexual ao clímax. Komisaruk pretende usar as informações para tratar disfunções sexuais como a ausência de orgasmo (com um método em que a paciente possa ao mesmo tempo estimular seus órgãos genitais e assistir às reações de seu cérebro em tempo real). “Dessa forma, ela poderá tentar atingir as áreas estimuladas durante o ciclo sexual”, disse à ISTOÉ Komisaruk.

O cientista verificou que o processo acionou 80 partes do cérebro. Houve, por exemplo, atividade intensa do cerebelo (cujo papel no sexo ainda não está esclarecido) e do sistema límbico (associado às emoções). No clímax, há grande circulação sanguínea em todo o cérebro, um sinal de que o órgão está inteiramente mobilizado. Já a ativação do córtex pré-frontal ocorre somente na excitação. A descoberta de que existe a estimulação dessa área foi a grande contribuição de Komisaruk. A partir da informação, acredita-se que será possível desvendar o mecanismo por meio do qual fantasias sexuais (processadas nessa área) podem causar reações físicas.


ESTUDO

Komisaruk registrou a ação de 80 áreas cerebrais
Komisaruk registrou a ação de 80 áreas cerebrais

O estudo evidenciou diferenças nos mecanismos que levam ao prazer vividos por homens e mulheres. No homem, por exemplo, não há ativação do córtex pré-frontal na excitação. “É provável que o homem e a mulher entrem no ciclo sexual de maneiras diferentes”, explica Janniko Georgiadis, da Universidade de Grönigen, na Holanda. Foi na instituição holandesa que o médico Gert Holstege levantou dados sobre o orgasmo masculino anos antes. Entre outras informações, ele mostrou que, no clímax masculino, ocorre o desligamento de algumas regiões do cérebro. Já no estudo de Komisaruk, observou-se a ativação total do cérebro feminino.

Apesar das diferenças, há especialistas que discordam que a cada ativação de uma área sucede-se uma única resposta fisiológica. “O córtex pré-frontal, por exemplo, é responsável por inúmeras funções”, diz Martin Portner, neurologista especializado em sexualidade e autor de “A Inteligência Sexual”. A teoria mais aceita é que haja ligações e desligamentos simultâneos, já que a excitação e o orgasmo estimulam estruturas que antes do estímulo estavam sob controle de outras. “Esse efeito de controle precisa ser removido para que essas regiões sejam recrutadas para outro fim”, explica Portner. A desativação também seria a responsável pela momentânea perda de consciência. “Estruturas normalmente ligadas a decisões conscientes são praticamente desligadas no orgasmo”, diz Georgiadis.

Juntamente com essas conexões e desligamentos, é possível que haja outras vias neurológicas para o prazer. Foi o que mostrou outro estudo de Komisaruk, que mapeou o cérebro de duas voluntárias tetraplégicas. Elas tinham interrompida a comunicação, via medula espinhal, entre o cérebro e o resto do corpo. E mesmo assim atingiram o orgasmo pela estimulação do clitóris e da vagina. 

Cérebro e Orgasmo - Prazer Feminino
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Fonte: IstoÉ

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Por alto número de casos de câncer de pênis, homens devem se vacinar contra HPV no Brasil

Lilian Ferreira
Do UOL, em São Paulo

O Ministério da Saúde discute incluir a vacina contra o HPV (papilomavírus humano) no Programa Nacional de Imunização. Se aprovada, a vacina será para meninas de 9 anos a 13 anos, com custo em torno de R$ 600 milhões anuais. Apesar disso, o secretário da Comissão de Doenças Infecto-Contagiosas em Ginecologia e Obstetrícia da Febrasgo, José Eleutério Junior, acredita que a vacina também deveria ser aplicada em homens.

Há uma intensa discussão científica global sobre o público alvo destas campanhas públicas. Isto porque o HPV está relacionado a praticamente 100% dos casos de câncer de colo de útero (o segundo que mais afeta as mulheres), mas também está associado a pelo menos metade dos casos de câncer de pênis.

“No Brasil, em especial, é aconselhável vacinar homens porque a incidência de verrugas é alta. O país é o segundo com maior número de casos de câncer de pênis no mundo. São de 5 a 11 casos para 100 mil habitantes, dependendo da região. Nos EUA, é 0,5 para 100 mil”, explica.

O HPV é a doença sexualmente transmissível mais frequente no mundo. Dados indicam que 80% da população entrou em contato com o vírus alguma vez na vida. Segundo o Inca (Instituto Nacional de Câncer), 25% das brasileiras estão infectadas, apesar de só 3% a 10% delas desenvolverem um câncer relacionado.

O lado masculino

Um estudo holandês publicado no periódico PLoS Medicine de dezembro de 2011 discute a eficiência das campanhas públicas de vacinação apenas para meninas. As conclusões são de que, apesar de a transmissão de homens para mulheres ser mais ineficiente, o que tornaria a vacinação de homens mais efetiva para reduzir a infecção em todos os níveis, as campanhas atuais têm sido suficientes.

Jeremy D. Goldhaber-Fiebert, professor da Universidade de Stanford, nos EUA, escreveu um editorial sobre o artigo em que afirma que a vacinação masculina não só diminuiria as doenças relacionadas ao HPV diretamente nos homens, como também reduziria a circulação do HPV na população, indiretamente melhorando a proteção das mulheres. Entretanto, o estudo conclui que a melhor estratégia é que a cobertura da vacinação contra o HPV em mulheres seja o mais abrangente possível.

No Brasil, o projeto de lei da senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) propõe a vacinação gratuita para mulheres entre 9 a 40 anos, porém o Ministério da Saúde é contra a inclusão da vacina por lei e prevê a vacinação na rede pública apenas para meninas de 9 a 13 anos. Para o secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa, a ampliação do acesso ao exame de papanicolau e a melhoria do tratamento das lesões seriam a melhor solução para as mulheres em idade correspondente com a vida sexual.

O professor americano é contrário a esta ideia e defende a vacinação como o melhor método para combater o câncer de colo de útero. "É melhor prevenir o desenvolvimento do câncer com a vacina. Vale lembrar que muitas mulheres em países em desenvolvimento não tem acesso aos exames [periódicos de papanicolau que detectam lesões pelo vírus]", destacou. Grazziotin lembra que os Estados do Norte do país apresentam as maiores taxas de mortalidade pela doença, exatamente pela falta de acesso ao tratamento.

Vacinas

Existem duas vacinas contra o HPV, a quadrivalente e a bivalente. A quadri cria anticorpos para os dois principais tipos do vírus causadores do câncer (16 e 18) --os mesmos da bivalente --e também para dois tipos que geram verrugas genitais (6 e 11). A vacina protege contra 70% dos casos de câncer de colo do útero.

A maioria dos países adota no sistema público a vacina quadrivalente. O Reino Unido divulgou no final de 2011 que a partir de setembro deste ano irá substituir a vacina dupla (fornecida desde 2008) pela quádrupla. Segundo pesquisa feita na Austrália, houve redução de 90% das verrugas genitais com a vacinação no sistema de saúde do país.

Para Eleutério Junior, é importante também proteger a população contra as verrugas genitais. “Temos cerca de 30 milhões de pessoas com verrugas todo ano no Brasil. Assim, é de interesse geral vacinar não só para prevenir o câncer, como também a própria DST”, conta.

A vacina, hoje só é fornecida na rede privada e custa cerca de R$ 400 a dose. Ela é aplicada em três doses. Para o governo, cada dose deve sair por US$14 mais impostos. Eleutério destaca que a decisão do governo por uma ou outra vacina deve ser pelo preço mais competitivo.

Fonte: http://noticias.uol.com.br/ultnot/cienciaesaude/ultimas-noticias/2012/01/13/homens-tambem-devem-ser-vacinados-contra-hpv-diz-medico.jhtm