terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Homem grávido???

Aconteceu de novo. Mais um "homem" dará à luz no Estados Unidos. Scott Moore - o segundo caso conhecido - está "grávido". O transexual será submetido a trabalho de parto em fevereiro. Ele e o companheiro Thomas, que também nasceu mulher -, já escolheram o nome do menino, concebido sob inseminação artificial: Miles.

Os dois são legalmente casados porque Scott, de 30 anos, manteve o "sexo feminino" na certidão de nascimento. "Eu sei que muitas pessoas vão nos criticar, mas estou imensamente feliz e sem qualquer vergonha", disse Scott, segundo o "Daily Mail".

O casal transex da Califórnia já tem dois filhos - um de 12 anos e outro de 10 -, gerados artificialmente no útero da antiga companheira de Thomas, que já faleceu.

Scott, que nasceu Jessica, disse que desde os 11 anos percebera que gostaria de ser um homem. Os pais pagaram o equivalente a 13 mil reais para que os seios da filha/filho fossem removidos. Thomas, que já foi Laura, fez cirurgia para mudança de sexo no ano passado, quando removeu o útero.

O primeiro caso conhecido de "homem" dar à luz foi o de Thomas Beatie, do estado do Oregon, que causou grande polêmica. A filha Susan nasceu em julho de 2008.


Recapitulando: Duas mulheres se tornaram "homens" e formam um casal. Um deles está "grávido". Entendido?

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Qual é o valor do sexo para um homem e para uma mulher?


Uma pesquisa da Universidade de São Paulo (USP) com 8.200 brasileiros em dez capitais confirmou a versão dos botequins. Para a mulher, sexo é a oitava prioridade na vida. Para o homem, é a terceira. “Homem faz sexo para se sentir bem. Mulher precisa se sentir bem para fazer sexo.” A afirmação é de Carmita Abdo, professora de psiquiatria na USP e coordenadora da pesquisa.

Eram dez os itens de qualidade de vida listados na pesquisa. Para as mulheres, a satisfação com o sexo só ganha de “exercícios regulares” e “férias regulares”. Todo o resto seria mais importante: alimentação saudável, convívio com a família, horas de sono, trabalhar no que gosta, cuidados com a saúde, convívio social, atividades culturais. Os homens enxergam duas únicas coisas mais valiosas que o sexo: alimentação saudável em primeiro lugar e tempo de convívio com a família.

É verdade que a pesquisa não incluiu futebol. Sem futebol no domingo, a felicidade do brasileiro depende, pela ordem, de três prazeres: mesa, casa e cama. Ele só pensa naquilo. Ou nem tanto. A macarronada e a família vêm antes. Seria mais fácil para um homem ser feliz? Ele exigiria menos da vida e se comprometeria menos?

Naturalmente eu não imaginava que o sexo teria o mesmo significado para eles e elas, especialmente em pesquisas, que lidam com médias. Mas achar o sexo menos importante que atividades como o sono, hobbies, cultura e encontros com amigos talvez seja, nas mulheres, um sinal de desconhecimento do próprio corpo e dos efeitos benéficos do prazer e do orgasmo sobre todo o resto da vida – o sono, a saúde, a produtividade e o humor. Será que andam em falta na cama imaginação e fantasia? Ou homem mesmo?

No ano 2000, a OMS (Organização Mundial da Saúde) incluiu o sexo oficialmente como um item de qualidade de vida. Junto à satisfação no trabalho, em casa e no lazer. Foi com base nesse estudo que a USP encomendou a pesquisa.

“Como já se sabia, a mulher não precisa de tanta frequência de relações sexuais”, diz a psiquiatra Carmita. “Mas ela está mais exigente. Quer que os parceiros cuidem mais da aparência.” E hoje, segundo a pesquisa, quase metade das brasileiras (43%) faria sexo com alguém sem envolvimento afetivo. Essa é uma tremenda mudança. Mas a maioria ainda prefere o sexo com amor.

Em um sentimento, homens e mulheres são iguais. A maior preocupação deles e delas, na hora do sexo, seria agradar ao outro. Não se sabe se por generosidade, submissão ou egocentrismo. O tal “foi bom para você” costuma ser um chavão. Masculino. Ser bom de cama é um desejo comum de dois.

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Menino muda de Sexo aos 8 anos


Josie Romero é uma menina de 8 anos que já foi Joey Romero, um menino. A história sobre a mudança de sexo e como isso foi enfrentado pela família da criança americana, foi tema de documentários e sites de jornais.

A mãe de Josie, Venessia Romero, diz que, desde que a filha começou a falar, sempre afirmava: "Eu sou uma menina". Os pais a corrigiam: "Não, você é um menino". Josie, na época Joey, insistia em tentar transformar seus brinquedos de garotos em brinquedos de menina. A mãe afirma que a brincadeira preferida da filha era enrolar seus cachecóis na cintura e fingir que eram saias.

A família viveu até o ano passado no Japão. O pai, Joseph Romero, é engenheiro das Forças Armadas americanas. Quando Josie tinha 4 anos, os Romeros adotaram uma menina chinesa de 2. Os pais temeram que a filha mais velha ficasse com ciúmes, mas dizem que ela gostou muito da chegada de Jade e as duas brincavam como garotas.

A mãe afirma que no início achava que tinha um filho homossexual, porém, depois se deu conta que era uma criança transexual. Ela conta que começou a comprar roupas de menino e de menina e deixar o guarda-roupa dividido com as duas opções. Josie sempre optava pelas vestimentas femininas.

Na base militar em que a família morava e as crianças iam à escola, Joseph diz que o preconceito era grande. Ele mesmo afirma que foi difícil aceitar que seu filho era uma menina, o primeiro sentimento que teve foi de que havia perdido seu filho. Depois percebeu havia ganhado uma filha.

Os Romero voltaram para os EUA no ano passado. Josie recebe atendimento médico e psicológico. Ela tomará medicamentos para evitar a puberdade masculina. Quando completar 12 anos, deve ingerir hormônios femininos. A mãe diz que Josie já sabe que terá de passar por uma cirurgia de mudança de sexo quando for adulta.

No Arizona, onde vivem, Josie participa de grupos de apoio para famílias de transexuais, incluindo crianças e conta a sua história. A mãe diz que a filha é muito feliz por poder compartilhar a sua experiência, para ajudar outros pais e filhos que passam pela mesma situação.

No ano passado todos os documentos de Josie foram alterados. Ela é considerada, legalmente, uma pessoa do sexo feminino.

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Bioplastia pode ser usada na área de estética íntima masculina

Conheça a técnica e acabe com informações falsas e imprecisas

Anúncios e propagandas sobre aumento e engrossamento peniano são constantes na Internet. Excluindo-se todas as promessas falsas e informações imprecisas, o fato é existem médicos especializados, que atuam em clínicas específicas para este tipo de trabalho.

Um dos procedimentos que mais ganha adeptos é a técnica da bioplastia peniana, que pode resultar em aumento no comprimento e na espessura do pênis, um verdadeiro sonho para uma legião de homens. Insatisfação com o tamanho do pênis é algo muito comum entre os homens e, em muitos casos, esse descontentamento é tão grande que prejudica ou inibe a atuação sexual do indivíduo.

Tenho recebido pacientes de diferentes regiões do Brasil e até de outros países em busca de mais informações e o que percebo é que as dúvidas são várias. Então, vamos esclarecer alguns pontos.

A técnica

Ao contrário do muita gente imagina, a bioplastia não é uma técnica cirúrgica. Ela é um procedimento estético não invasivo, cujos resultados, porém, têm impacto muito positivo sobre a saúde sexual dos pacientes.

Como não é uma técnica cirúrgica, há diferentes profissionais que prometem a realização da bioplastia. É importante, porém, procurar um médico, escolher uma clínica regulamentada, para que o procedimento seja realmente bem-sucedido. Registros de alguns casos mal-sucedidos criaram um grande mito em torno da bioplastia peniana. Meu alerta é: conheça a clínica e o médico responsável, até para se certificar que os produtos utilizados são aprovados pela ANVISA.

Resultados

A técnica da bioplastia vem sendo praticada no Brasil há muitos anos - sua aplicação em áreas como o rosto, glúteos, braços e mãos já é largamente conhecida. Com relação à bioplastia peniana, porém, ainda há poucos profissionais que realizam a técnica no Brasil. Em países da Europa, o número de profissionais já é alto e o procedimento é mais conhecido. No Brasil, vemos pela nossa experiência que os homens que nos procuram têm poucas informações e acreditam que se trata de uma cirurgia complexa, o que não é verdade.

A bioplastia peniana é um procedimento de consultório, com anestesia local, que não exige internação. O resultado é imediato e definitivo. Na região peniana, o preenchimento tem o efeito de mudar a anatomia do órgão sexual masculino, tornando-o mais volumoso e, com exercícios de fisioterapia associada, há ganho no comprimento também.

Como o procedimento é definitivo, existe a possibilidade de recorrer ao recurso da "simulação", com a chamada bioplastia temporária, na qual é aplicada uma substância reabsorvível, permitindo que o paciente conheça os resultados antes da bioplastia definitiva.

A bioplastia peniana é indicada para homens que já encerraram a fase de crescimento, e não há limite de idade: já atendi pacientes com mais de 70 anos. Há sempre uma avaliação médica antes da realização de qualquer procedimento.

Discrição

A bioplastia peniana é pouco difundida porque os homens normalmente são muito discretos com relação aos cuidados médicos e estéticos. As mulheres normalmente fazem mais propaganda de si mesmas e dos serviços que procuram. A aplicação de silicone nos seios, por exemplo, está amplamente popularizada entre as mulheres - e elas dividem com as amigas a novidade. Os homens não falam de sua intimidade da mesma forma que as mulheres, por isso os procedimentos voltados a eles demoram muito mais para serem difundidos.


Para maiores informações sobre o procedimento de bioplastia peniana, aumento peniano e engrossamento peniano, visite: http://aumentopenianodantas.com.br

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Sexo na gravidez


É possível manter uma vida sexual ativa e cheia de prazer durante os nove meses de gestação. Tire suas dúvidas sobre sexo na gravidez

As transformações físicas no corpo da mulher podem atrapalhar na hora da transa, mas, com algumas adaptações, é possível conseguir o mesmo prazer que o casal encontrava antes de a barriguinha crescer. A obstetra paulistana Míriam Ben Lulu ressalta que a gravidez não é uma doença e o ato sexual nesta fase é algo completamente natural. "Não existe risco de ferir o bebê, ele fica protegido dentro da bolsa. Além disso, durante a penetração, o pênis não alcança o útero", explica.

Cuidados especiais

A relação é uma atividade física que melhora o fluxo sanguíneo no útero e na vagina, fortalece a musculatura pélvica e prepara a região perineal para o parto.

A médica Míriam Ben Lulu recomenda que, depois do sétimo mês, a gestante passe por uma avaliação médica para verificar se não há nenhum problema. "Há pacientes que durante o orgasmo têm contração uterina. Na gravidez essa contração fica mais intensa, o que aumenta o risco de entrar em trabalho de parto prematuro", orienta. Além disso, a higiene é muito importante. "Toda mulher grávida deve tomar um banho antes e depois do sexo", ensina.

O terapeuta sexual Oswaldo Rodrigues Junior, aconselha os casais a experimentar todas as posições possíveis, até descobrir a que mais se adapta aos dois. "Qualquer momento a sós pode ser transformado em uma ocasião erótica, como tomar banho juntos ou brincar na cama."

Os medos não existem apenas na cabeça das mulheres. Muitos homens associam a esposa à figura materna, perdendo o interesse pelo sexo. Outros sentem-se rejeitados nesse período. O ideal é que o casal converse bastante e faça aquilo que for mais prazeroso para ambos. Isso significa continuar a transar normalmente, ou dar um tempo.

E quando o bebê nasce?

A especialista Míriam Ben Lulu diz que é bastante comum a mulher se sentir fragilizada depois de dar à luz. "Como ela não se acha sexualmente atraente, é muito importante ter o apoio do parceiro. Assim, poderá perceber que essa fase é passageira." Também existem os quarenta dias de resguardo, independentemente de o parto ter sido normal ou cesariana. Esse é o tempo necessário para o corpo da mulher cicatrizar. Mas o casal pode retornar às atividades sexuais através do sexo oral e da masturbação.

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Homens têm sintonia maior entre mente e genitais


Uma pesquisa da Universidade Queen's, no Canadá, sugere que os órgãos genitais e a mente das mulheres respondem de forma diferente ao desejo sexual, enquanto a mente e o corpo dos homens parecem ter maior sintonia. "Queríamos descobrir como a experiência subjetiva do desejo sexual em uma pessoa é espelhada pela resposta fisiológica e se existe diferença entre homens e mulheres", afirma a professora de psicologia Meredith Chivers, que participou do estudo.

Os pesquisadores analisaram 134 estudos publicados entre 1969 e 2007, que envolveram mais de 2,5 mil mulheres e 1,9 mil homens e sugerem que "sentimentos de vergonha" poderiam ser uma das causas para a diferença nas mulheres. Os autores do estudo citam uma série de outras hipóteses para explicar as diferenças. Entre elas, o fato de a anatomia genital feminina ser mais interna, gerando uma resposta ao desejo sexual menos visual.

Outra hipótese levantada pela pesquisa é o "excesso de mensagens culturais negativas relativas aos órgãos genitais femininos e à menstruação, que poderiam se juntar a sentimentos de vergonha ou constrangimento em relação a sensações genitais para as mulheres".

Estímulos

Os participantes dos estudos foram questionados quanto ao desejo que sentiam durante e depois da exposição a uma série de estímulos sexuais. A medida subjetiva do desejo foi comparada a respostas fisiológicas como mudanças na ereção, no caso dos homens, e mudanças no fluxo sanguíneo na região genital, no caso das mulheres.

As avaliações subjetivas dos homens combinavam mais com suas medidas fisiológicas em comparação com as mulheres. Os pesquisadores canadenses afirmam que, entre os homens, o cérebro e o corpo estavam, quase sempre, de acordo. No entanto, entre as mulheres, foram registradas mais incongruências entre o cérebro e o corpo.

"A compreensão das medidas do desejo é muito importante para avanços práticos e teóricos no estudo da sexualidade humana", avalia Chivers. "Nossos resultados têm implicações para a avaliação do desejo sexual, a natureza das diferenças de gênero no desejo sexual e modelos de resposta sexual", completa a professora.


segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Infidelidade masculina é boa para o casamento


Uma das mais famosas psicólogas francesas causou polêmica ao defender, em um livro recém-lançado, que a infidelidade masculina é boa para o casamento. No livro Les hommes, l’amour, la fidélité ("Os homens, o amor, a fidelidade"), Maryse Vaillant diz que a maioria dos homens precisa de “seu próprio espaço” e que para eles “a infidelidade é quase inevitável”.

Segundo a autora, as mulheres podem ter uma experiência “libertadora” ao aceitarem que “os pactos de fidelidade não são naturais, mas culturais” e que a infidelidade é “essencial para o funcionamento psíquico” de muitos homens que não deixam por isso de amar suas mulheres. Para Vaillant, divorciada há 20 anos, seu livro tem o objetivo de “resgatar a infidelidade”. Segundo ela, 39% dos homens franceses foram infiéis às mulheres em algum momento de suas vidas.

Fraqueza de caráter

“A maioria dos homens não faz isso por não amar mais suas mulheres, Pelo contrário, eles simplesmente precisam de um espaço próprio”, diz a psicóloga.

“Para esses homens, que são na verdade profundamente monógamos, a infidelidade é quase inevitável”, afirma. Para Vaillant, os homens que não têm casos extraconjugais podem ter “uma fraqueza de caráter”. “Eles são normalmente homens cujo pai era fisicamente ou moralmente ausente. Esses homens têm uma visão completamente idealizada da figura do pai e da função paternal. Eles não têm flexibilidade e são prisioneiros de uma imagem idealizada das funções do homem”, afirma ela.