quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Mensagens eróticas por SMS ou Internet podem ser consideradas traição ou intimidade?


Nos dias atuais, a tecnologia é uma das principais formas de unir as pessoas. Inúmeros casais se conheceram graças a um site de namoro, redes sociais ou uma mensagem de texto. A tecnologia tem proporcionado uma nova plataforma para milhões de pessoas darem o primeiro passo em um relacionamento. Isso tem sido especialmente útil para as pessoas que são tímidas, por exemplo. A piscóloga Lisa Firestone, especialista em relacionamentos, possui uma coluna no site americano Huffington Post e em seu último texto ela fala sobre as questões das mensagens eróticas.
Mulher no celular (Foto: Philipp Nemenz/Getty Images)Mulher no celular (Foto: Philipp Nemenz/Getty Images)
Ela fala que com smartphones e Internet, as possibilidades de flerte agora são infinitas. Isso pode ser saudável quando se trata de manter viva a centelha entre um casal e também pode ser bom para duas pessoas se conhecerem. O chamado "sexting" - mensagens eróticas -, pode ser positivo quando o flerte se transforma em ação, segundo a psicóloga. "Mas se torna um problema quando os dispositivos se tornam um substituto para o verdadeiro relacionamento", relatou.
"Uma conexão danificada com alguém pode nos fazer olhar com excitação ou romance para outros lugares, como Twitter, Facebook, ou ex-namorados cujos números estão convenientemente programados em nossos celulares. Esta comunicação nem sempre leva à infidelidade, mas a distração só nos impede de reparar a ligação que temos com nossos parceiros. Isso limita a nossa capacidade de sintonizar com nossos parceiros e ser sensível às suas necessidades. Tempo gasto com os dispositivos podem nos impedir de tomar o tempo para falar através de problemas, resolução de questões, ou simplesmente passar o tempo desfrutando uns dos outros", disse.
Lisa Firestone acredita que existem quatro elementos, que ela chama de "os quatro Ds", com os quais há de se ter cautela: Distração, Desconexão, Dessensibilização e Desonestidade.
Distração: "Relacionamentos são difíceis de trabalhar. A bagagem que cada pessoa carrega consigo pesa sobre a maneira como um casal se relaciona com o outro. Dispositivos são uma grande distração dos desafios reais que surgem em um relacionamento. O tempo que se passa em umsmartphone nos ajuda a evitar as principais questões ou problemas da pessoa ao lado da cama".
Viciados em Internet se sentem solitários offline (Foto: MailOnline)Mulher no smartphone (Foto: MailOnline)

Desconexão: "O grande problema de flertar via e-mail, SMS, ou chat é que ele pode ser altamente impessoal. Muitos dos exemplos que temos visto de "sexting" parecem cruzar a linha de real até a fantasia total. O problema é que muitas vezes as pessoas preferem a ilusão inebriante. Os relacionamentos trazem desafios reais que podemos facilmente evitar em um mundo cyber".
Dessensibilização: "A tecnologia tem uma capacidade destrutiva. A gratificação instantânea invadiu nossas casas sob a forma de aplicações, lojas online, jogos, vídeos, mídias sociais e muito mais. Raramente temos que enfrentar nossos medos no Facebook. Qualquer atividade que usamos para cortar as emoções negativas tem o infeliz efeito de diminuir as emoções positivas também. Isto pode ser particularmente desgastante para os nossos relacionamentos íntimos. Se usarmos o pouco de energia que nos resta no final do dia para responder e-mails ou navegar na web, pense que estamos sacrificando iniciação, afeto e paixão".
Desonestidade: "Uma das desvantagens mais evidentes da Internet é que, em muitos relacionamentos, tem se criado um ambiente de decepção e desconfiança. Nós agora não só vivemos em um mundo onde as pessoas muitas vezes encontram algo na web que confirma suas suspeitas. As pessoas têm usado a tecnologia não apenas para escapar do mundo real, mas para enganar".
Jovem no Facebook (Foto: Reprodução)Mulher no Facebook (Foto: Reprodução)
"Isso pode acontecer quando substituímos a emoção de um flerte secreto para a paixão que já sentiu em seu relacionamento. Ele pode até mesmo ocorrer quando nos enganamos ao achar que as pessoas que encontramos online são perfeitas ou superiores ao nosso relacionamento real. Neste sentido, podemos usar diferentes graus de "sexting". De qualquer forma, estamos evitando a verdade, preferindo a ilusão do que a realidade que temos".
Por fim, Lisa Firestone avisa que a solução para o problema da tecnologia invadindo as relações pessoais está longe de ser desesperadora. Em cada caso individual, deve-se examinar como ele (ou ela) usa a tecnologia e se o uso é distanciamento dele (ou dela) de um ente querido. A psicóloga ainda conclui dizendo que se pode usar a tecnologia para se aproximar ao invés de se afastar do seu relacionamento.
Fonte:
http://www.techtudo.com.br/curiosidades/noticia/2011/08/mensagens-eroticas-por-sms-ou-internet-podem-ser-consideradas-traicao-ou-intimidade.html

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Telemedicina, uma realidade brasileira

A telemedicina auxiliou o socorro nas recentes chuvas na região serrana do Estado do Rio. Equipes médicas na capital treinaram via teleconferência os grupos médicos, de saúde e o voluntariado sitiados na serra. A ajuda remota foi importante para o enfrentamento da situação crítica utilizando computadores ou o celular. É o mundo globalizado, com comunicação em tempo real, presente também na medicina. Episódios como esse mostram como a tecnologia está se tornando parte importante do cotidiano em algumas especialidades médicas no país - como a telerradiologia, a tele cardiologia, a tele dermatologia e a tele oftalmologia. Na telerradiologia, por exemplo, existem soluções para a digitalização e envio de imagens desenvolvidas por pesquisadores brasileiros. Não poderia ser diferente. O Brasil é um país com características geográficas e demográficas adversas. Por isso, a incorporação da telemedicina no cotidiano pode modificar o atendimento à população.

Hoje, um paciente com sintomas de tuberculose, doença altamente contagiosa, pode ter digitalizada sua radiografia convencional do tórax realizada no interior de um barco no rio Amazonas, e obter o laudo de um médico radiologista na cidade do Rio de forma rápida, segura e respeitando as normas éticas na relação médico-paciente. Não por acaso, o Conselho Federal de Medicina está atento a esta nova forma de trabalho. A internet é um meio para a troca de informações médicas, pela possibilidade de uma segunda opinião à distância para fechar um diagnóstico preciso. Também leva o conhecimento atualizado ao profissional geograficamente afastado. Mas cabe ressaltar que a relação médico-paciente não é perdida com a utilização da telemedicina: o médico que atende o paciente ainda é o responsável por ele. O que muda é forma de trabalho entre os médicos, que podem ter consultoria especializada sem deslocamentos.

Felizmente, esse é um caminho sem volta. No Congresso Mundial de teles saúde, realizado na Austrália recentemente, inúmeras perspectivas tecnológicas foram demonstradas, com ênfase na utilização da mobilidade. Há uma tendência para armazenar imagens e dados do paciente em seu próprio celular. Assim, no caso de um infarto agudo, a equipe médica local pode ter acesso via celular a todos os dados clínicos do paciente e enviar imediatamente o respectivo eletrocardiograma para o laudo à distância. Além disso, será possível interagir com um especialista por teleconferência para a definição do melhor atendimento. É uma bela perspectiva.

Alexandra Monteiro - diretora do Laboratório de teles saúde da UERJ



Para conhecer como a Clínica Dantas trabalha a Telemedicina, visite nosso site.

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Rede social para amantes estreia no Brasil


Ao entrar no site, a primeira coisa que o usuário vê: uma mulher fazendo sinal de discrição. Ao lado dela, uma caixa de seleção permite definir sexo e faixa etária dos demais usuários. Esse é o Ohhtel, primeira rede social desenvolvida especificamente para quem está em busca de relações extraconjugais. Amantes mesmo, de acordo com a linguagem popular.
Ohhtel (Foto: Divulgação)Ohhtel (Foto: Divulgação)

Oferecendo “uma maneira discreta de ter um caso”, o Ohhtel teve sua interface traduzida para o nosso português, além de ganhar uma vice-presidente exclusiva para cá — embora ela more na Califórnia, Estados Unidos.

Informações no site dão conta de que há mais de 1 milhão de pessoas cadastradas na rede social, entre homens e mulheres. Inclusive há diversos depoimentos de quem utilizou e aprovou essa forma de procurar amantes.

Como a moralidade do Ohhtel pode ser colocada em dúvida com facilidade, a defesa para esse tipo de acusação está mais do que pronta: segundo seus criadores, trata-se de uma rede social como alternativa para o divórcio. Ela seria bastante útil para quem tem um casamento, com família constituída e tudo mais, mas está privado dos prazeres do sexo. 



Fonte: http://www.techtudo.com.br/curiosidades/noticia/2011/07/rede-social-para-amantes-estreia-no-brasil.html

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Como discutir a educação sexual com a filha?


A necessidade de mudar a metodologia da educação sexual para crianças e jovens crescerem emocionalmente e fisicamente mais saudáveis é consenso entre educadores e cientistas. O desafio se torna ainda mais emergencial diante dos resultados como os de pesquisa feita no México que aponta o avanço da Aids entre jovens heterossexuais menores de 25 anos. Naquele país o governo gasta US$ 20 milhões ao ano com medicamentos contra a doença.

Uma das soluções é investir na educação sexual dos adultos. Embora seja importante esclarecer e educar crianças e jovens, nesta faixa etária o aprendizado acontece mais através de exemplos e referências adultas. Não adianta falar sobre sexo na escola se em casa os adultos não souberem como tratar o tema de forma natural e educativa.

Sem referência segura, os jovens se encontram abandonados às próprias decisões e consequências. Da pré-adolescência à fase adulta, o jovem enfrenta uma revolução emocional e física. É nesta época que a libido está mais alta fazendo com que o número de parceiros sexuais seja maior, aumentando os riscos do contágio de Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs).

Preparar os adultos é mais complicado do que criar uma metodologia eficiente para jovens e adolescentes. O adulto já ''formatou'' seu modo de pensar e sentir o assunto, baseado na sua vivência. Romper este paradigma pessoal para permitir que a pessoa passe a ter uma visão diferente de si mesma e do mundo é o maior desafio.

Por isso é muito importante a abordagem ser individual. O primeiro passo é capacitar médicos e profissionais de saúde de todas as áreas para serem capazes de diagnosticar a presença de distúrbios sexuais. Esta abordagem ajuda o indivíduo a encontrar o equilíbrio, melhorando inclusive sua auto-estima. A mudança ajudaria a criar adultos capazes de dar o apoio necessário aos jovens dentro de casa.

Márcio D. Menezes, cirurgião vascular e presidente da Sociedade Brasileira de Medicina Sexual


Fonte: http://www.bonde.com.br/?id_bonde=1-27--23-20110802&tit=como+discustir+a+educacao+sexual+com+a+filha

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Vibrador com Tecnologia USB é luxo erótico

O pequeno Duet seria apenas mais um vibrador na prateleira não fosse seu diferencial geek. Além das funções básicas, ele ainda satisfaz quando o assunto é armazenar dados. O vibrador chega a comportar até 16GB e pode ser carregado em qualquer porta USB. São quatro opções de vibração, cinco níveis de energia e funcionamento quase silencioso. Essa discrição pode ser vista inclusive no design que de tão alternativo nem parece objeto sexual.
Se deixarmos de lado informações de seu uso prioritário, ele é ainda surpreendente. O corpo de silicone e metal é completamente à prova d’água. Você pode mergulhá-lo até três metros de profundidade, e claro que pode usar no banho. A parte discutível (como se todo o resto não fosse) fica a cargo da memória flash. Levando em conta que ela seja usada majoritariamente para armazenar conteúdo erótico, vale a reflexão: qual o sentido de guardar dados se você não pode acessá-los e usar o vibrador ao mesmo tempo?
O Duet atualmente está buscando patrocínio no CKIE, uma incubadora virtual. Caso queira se aventurar nesse universo geek-erótico, você precisará desembolsar $75 pelo modelo base (que custará $140 quando estiver oficialmente à venda), $125 pela memória de 8GB ($190) e $250 ($350) pelo modelo de luxo de 16GB que vem com uma capa dourada.


Fonte:  http://www.techtudo.com.br/curiosidades/noticia/2011/08/vibrador-com-tecnologia-usb-e-luxo-erotico.html

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Piercing nos genitais pode causar danos a saúde?


Desde sempre as pessoas gostam de se diferenciar umas das outras, seja no jeito de se vestir, de falar, de se portar. Nos últimos anos temos notado que as tatuagens voltaram a ser usadas com mais intensidade em todas as classes sociais. O que antigamente era considerado coisa de marginal hoje é visto como forma de expressão saudável.

O mesmo está acontecendo com o piercing. O piercing é um adereço usado em várias culturas há milhares de anos como forma de expressão pessoal, ritual ou espiritual. Depois de um período de ostracismo o piercing voltou com tudo na década de 1970 pelas mãos dos gurus que encantavam músicos da Inglaterra e de outros países europeus. Mas a explosão do piercing aconteceu mesmo a partir dos anos 90.

Por onde se anda é possível observar pessoas com o adereço na orelha, umbigo, nariz, mamilos, língua e em outros lugares menos visíveis. E são nestes lugares menos visíveis que podem trazer problemas para a saúde. No final de 1999 e início de 2000, nos EUA virou moda colocar piercings nos genitais. Colocam-se piercings no pênis, bolsa escrotal, região do períneo, lábios vaginais internos e externos e clitóris.

Há relatos de que o uso do piercing nos genitais pode aumentar o prazer sexual. Porém isso é muito perigoso. Em alguns casos a cicatrização pode demorar de três a quatro semanas. Além disso, pode provocar irritações, quelóides e até rejeição.

Todo cuidado é pouco. A implantação de piercings nos genitais, além de provocar desconforto, pode ser a porta de entrada para bactérias, infecções, hepatite B e C e reações alérgicas. Mais do que isso, se o processo não for bem feito pode provocar lesões na uretra, clitóris e outras complicações.

Antes de optar pela colocação de um piercing no genital é importante obter o máximo de informação possível, conhecer os riscos, ver se a empresa ou a pessoa que faz o trabalho é de confiança, se usa materiais descartáveis, para então decidir se vale ou não a pena corrê-los.

Márcio D. Menezes, cirurgião vascular e presidente da Sociedade Brasileira de Medicina Sexual


Fonte: http://www.bonde.com.br/?id_bonde=1-27--55-20110808&tit=piercing+nos+genitais+pode+causar+danos+a+saude

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Alergia a esperma é mais comum do que se imagina

Pode parecer estranho, mas é verdade. Muitas mulheres têm hipersensibilidade ao esperma de seus companheiros e o problema é mais comum do que se imagina. Segundo a Associação de Alergia e Asma, da Alemanha, a reação afeta 1% das mulheres. No Brasil, embora a notificação de casos também seja baixa, os médicos acreditam que o número real deve ser bem maior, uma vez que as mulheres têm dificuldade de falar sobre qualquer mal-estar ligado ao sexo e não procuram um médico para solucionar o que consideram uma simples alergia.

O agente causador dessa alergia seria uma das proteínas do esperma. Exposta a ela, a vagina desenvolve uma hipersensibilidade.

Segundo o diretor da divisão de alergia do Hospital Presbiteriano de Nova Iorque, David Resnick, o problema pode aparecer em diferentes fases da vida da mulher, da primeira relação sexual até mesmo após um período de abstinência – como uma gravidez ou um pós-parto.

De acordo com Resnick, em aproximadamente uma hora após o ato sexual uma mulher alérgica pode desenvolver urticária, inchaço nos olhos, diarreia e mesmo dificuldades para respirar. Sensação de ardor e inchaço nas relações sexuais podem indicar uma alergia.

A boa notícia é que o problema pode ser controlado. Primeiro, detecta-se o grau de intolerância em um teste de sensibilidade da paciente à proteína. Depois, com uma pequena amostra do sêmen, é preparada uma vacina, em gotas, para a mulher. Até iniciar o tratamento, recomenda-se o uso de camisinha, que evita as doenças sexualmente transmissíveis e impede que o fator agressor atinja a vagina.


Tratamento bem sucedido

Recentemente o jornal inglês Daily Mail noticiou o caso da britânica Rachael Sadler, que tem alergia ao esperma do marido, Mark, e que finalmente realizou o sonho de ser mãe.

Após nove anos de tentativas, ela deu à luz duas meninas. Os tratamentos de fertilização, incluíram tentativas nos EUA e no México e consumiram o equivalente a R$ 185 mil. Eles tentaram de tudo e chegaram a viajar mais de 25 mil quilômetros em busca de alternativas.

A publicação não informou qual a profissão da mulher, mas registrou que Mark, 40 de idade, é bem sucedido designer de peças para automóveis. Eles se conheceram em 1997 e casaram cinco anos depois, em março de 2002.

"Nunca aceitei que não poderia ser mãe. Estava determinada a fazer o que fosse preciso para ter um bebê. Agora que consegui minhas lindas filhas eu me sinto completa", disse Rachael, 35 de idade, após tratar a alergia e, com a fertilização in vitro, dar à luz Rebecca e Hazel na cidade de Coventry (Inglaterra). (Com informações do IG Delas, Revista Claudia e Espaço Vital)

Fonte:  http://www.bonde.com.br/bonde.php?id_bonde=1-34-6-42-20110812%27