sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Aprendendo a conhecer o próprio corpo

Hoje vamos tratar de um assunto que nem sempre é compreendido ou aceito ainda pela sociedade: a masturbação. Vamos começar com os mitos sobre a masturbação. Ainda hoje, adolescentes recebem e propagam informações equivocadas sobre essa prática. Ainda é comum adolescentes ouvirem histórias de que a masturbação provoca o aumento de pelo nas mãos, que aumenta a incidência de espinhas e cravos no rosto, que dá caroço no peito, que gasta o pênis.

Antigamente, chegava-se a dizer que a masturbação provocava loucura. Nada disso é verdade. Essas histórias são passadas de geração a geração para assustar os adolescentes. O fato é que, apesar de todas as informações disponíveis, a masturbação ainda é um tabu social e religioso. Algumas religiões consideram a masturbação um pecado e que deve ser condenada, pois, conforme elas, o ato sexual deveria ser realizado apenas visando a reprodução. É este pensamento que incute na mente das pessoas a sensação de culpa pela prática da masturbação.

Sem querer entrar na discussão religiosa, a masturbação, tanto masculina como feminina, é natural. Podemos dizer que o sexo é aprendido todos os dias. Se fosse uma escola, a masturbação seria a pré-escola. Você entra na pré-escola e vai evoluindo. A masturbação faz parte da descoberta da sexualidade e da busca do conhecimento do próprio corpo.

Se você não conhece o próprio corpo, seus genitais, suas funções, pode não desfrutar as sensações do sexo na sua plenitude. Para quem não sabe, a mão tem 40 mil terminações nervosas. O homem só tem consciência do tamanho do pênis em ereção quando toca com as mãos.

A masturbação acompanha as pessoas por toda a vida e é percebida com freqüência na terceira idade. A prática entre pessoas casadas também é uma forma de redescobrimento do corpo um do outro. Ela cria a percepção do clima erótico e da fantasia que os casais, com o passar do tempo e com a convivência, acabam esquecendo. Na ausência do parceiro, por exemplo, a masturbação é a possibilidade e a liberdade para exercer a função orgástica para o bem-estar.

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

O Tamanho do Pênis

O tamanho do pênis é alvo de grande interesse para muitas pessoas. Algumas consideram ter um pênis grande um sinal de masculinidade, enquanto outras consideram que seus pênis são muito pequenos para satisfazer as pessoas com quem fazem sexo. Estas inseguranças levaram ao surgimento de muitas crenças errôneas sobre o tamanho do pênis e a criação de uma indústria completamente voltada para o aumento do pênis.


Comparado com outros primatas, até mesmo primatas maiores como o gorila, o órgão genital do homem é consideravelmente grande. O pênis humano é mais longo e grosso que qualquer outro primata tanto em termos absolutos, quanto comparado com o tamanho relativo ao resto do corpo.



Medindo o pênis

Existem diferentes modos de medição. Primeiramente, o pênis deve estar ereto ao máximo antes da medição, e em uma medição clínica essa situação é difícil de se atingir. Já foram até usadas drogas injetadas no pênis por um médico brasileiro, de modo a induzir uma ereção, proporcionando resultados muito mais consistentes.

Alguns médicos medem o pênis esticando o pênis flácido ao máximo possível sem que haja desconforto e tomam a medida baseados na teoria de que um pênis flácido completamente esticado é igual em comprimento a um pênis ereto. Não é muito confiável acreditar em afirmações próprias das pessoas sobre o tamanho de seu pênis, já que alguns pacientes exageram ou são incapazes ou mesmo não dispostos de medirem o pênis corretamente, sem falar que os conceitos de "grande", "médio" ou "pequeno" varia de pessoa para pessoa, ou seja, o que é grande para um pode ser médio ou pequeno para outro.







Comprimento do pênis


O comprimento é geralmente medido com a pessoa de pé e com o pênis paralelo ao chão. A medida do comprimento é horizontalmente ao longo da região dorsal (de cima) do pênis desde a origem (base) do pênis até a ponta. Se o pênis é medido na parte inferior, o resultado é menos confiável. Medidas tomadas com a pessoa sentada ou deitada também tendem a ser não-confiáveis.



Forma correta de medir o pênis
Forma correta de medir o pênis



Circunferência do pênis


A circunferência do pênis é medida usando-se uma fita métrica. É considerada como uma média, da medida de 3 locais do pênis: logo abaixo da cabeça do pênis, no meio do corpo do pênis, e na base ou parte mais grossa.



Aumento peniano refere-se a técnicas que têm como objetivo aumentar as dimensões do pênis humano.

O aumento do pênis é muitas vezes um dos objetivos de homens insatisfeitos com o tamanho do seu pênis. De maneira geral, quando existe uma percepção da necessidade do aumento do pênis, conselho médico deve ser obtido, em vez do auto tratamento. Julga-se que a maioria dos auto tratamentos são ineficientes e/ou perigosos. Entre as técnicas existentes, podem-se citar a injeção de biomateriais, implante de placa de silicone e também cirurgias , como a cirurgia do ligamento suspensor para aumento no comprimento do pênis.

Mais informações sobre aumento peniano você encontra no site da Clínica Dr. Márcio Dantas.




Estudos sobre o tamanho do pênis


Já foram realizados muitos estudos sobre o tamanho médio do pênis humano. Estes estudos são postos em causa devido à alegada influência da seleção própria: os homens com o pênis menor do que a média seriam menos dispostos a permitir a medição de seus pênis, ao passo que homens com os pênis maiores do que a média seriam mais dispostos a permitir a medição. Esta auto-seleção não foi, no entanto, confirmada de forma científica.

Um destes estudos você pode conferir no blog da Clínica Dr. Márcio Dantas.





Comprimento do pênis ereto

Em consideração ao tamanho do pênis adulto completamente ereto (medido sobre o topo, ou dorso, do pênis da base até a ponta), muitos estudos já foram realizados. Os estudos que se basearam em medições dos próprios homens estudados de seus pênis, incluindo as pesquisas de Internet, consistentemente relataram um média mais alta do que aqueles que usaram médicos ou cientistas pesquisadores para realizar as medições.



Outras informações sobre aumento peniano, tamanho do pênis, engrossamento peniano e demais informações sobre Sexualidade Humana visite: www.marciodantas.med.br

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Sexualidade na Adolecencia

Dias atrás eu recebi um e-mail de um adolescente de 19 anos que passava por uma crise familiar. Muito preocupado, disse que não estava conseguindo manter relações sexuais com a namorada. No início ele não se preocupou muito, porém o problema começou a se tornar constante.

Esta situação é quase um contra-senso com a imagem que muita gente tem dos adolescentes. A imagem de virilidade, de que os garotos estão sempre prontos e dispostos ao sexo já que dispõem da saúde da juventude.

Mas a verdade é que não é bem assim. A adolescência é um período extremamente conturbado na vida de uma pessoa. É a passagem da fase de ser criança, de brincar despreocupado, cheio de sonhos, para o mundo adulto e todo o peso que isso significa. Há muitas fragilidades neste período da vida.

E não há como fugir disso. Todos passam pela adolescência com mais ou menos atribulações emocionais. As relações são conflitantes, as pressões da vida adulta começam a se fazer presentes; é hora de tomar várias decisões importantes que vão influenciar a vida futura, como, para citar um exemplo, qual a melhor profissão seguir.

Isso gera estresse emocional que pode afetar o jovem de diversas maneiras. Entre elas as relações afetivas. O fato de não conseguir ter mais relações sexuais com a namorada pode ter várias razões. Nesta idade, na faixa de 17 a 25 anos, dificilmente o jovem tem algum problema orgânico que possa provocar uma falta de ereção. Uma das formas de descartar esta possibilidade é saber se as ereções durante o sono ou as matutinas, quando o jovem acorda de manhã, continuam acontecendo. Se estão ocorrendo normalmente é sinal de que o problema pode ser emocional.

Neste caso é preciso analisar se a relação com a namorada não está desgastada. Muitos jovens mantêm um relacionamento sexual com a namorada mesmo quando não tem mais interesse afetivo, o que pode provocar um estresse emocional.

Outros fatores situacionais podem estar dificultando a ereção, como o ambiente em que o casal está. Se o casal está ansioso isso também atrapalha o ato sexual. Mas de toda forma, o melhor caminho é procurar um profissional especializado


Mito ou verdade 

Ao contrário do que se pensam, homens mais novos, na faixa de 17 a 25 anos, também podem ter disfunção erétil.

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Por que as mulheres fazem sexo?


Por, pelo menos, 237 razões diferentes descobriu um estudo conduzido pela psicóloga Cindy Meston, professora da Universidade do Texas em Austin, nos Estados Unidos, em parceria com David Buss, especializado em psicologia evolucionista. Mais de mil mulheres – de 18 a 87 anos – contaram à pesquisadora seus motivos mais altruístas ou mais mesquinhos para transar com um parceiro – e agora essas histórias fazem parte do livro: Why Woman Have Sex: Understanding Sexual Motivations from Adventure to Revenge (Por que as mulheres fazem sexo: entendendo as motivações sexuais da aventura à vingança), que chega no fim deste mês às livrarias americanas. Nesta entrevista, Cindy revela as principais motivações das mulheres para transar e afirma que refletir sobre as razões que as levam ao sexo pode melhorar sua vida na cama.

Antes de fazer a pesquisa, o que a senhora esperava ouvir entre as razões das mulheres para fazer sexo? O resultado do estudo a surpreendeu?

Cindy – Sabíamos que íamos encontrar mais razões do que as que imaginávamos, mas ficamos chocados com a sua diversidade. Variavam de razões muito altruístas, em que as mulheres queriam transar para fazer seus parceiros se sentirem bem ou então porque tinham pena do homem – porque ele era virgem, nunca tinha tido uma namorada – até razões muito mundanas. Há, por exemplo, as que transam para aliviar a dor de cabeça, para aliviar a cólica menstrual e até para se manterem aquecidas no frio! Ou porque estavam entediadas e queriam simplesmente algo para fazer. Há também as razões bastante egoístas, como vingança e competição com outra mulher pela conquista, por exemplo. Entre as más razões para se fazer sexo também estão a solidão e o fato de não se sentir bem consigo mesmo. 

De que forma fatores como nível educacional e religião influenciam na vida sexual das mulheres?

Sabe-se, por exemplo, que, quanto mais anos de estudo tem, maior a probabilidade de uma mulher ter um orgasmo. Provavelmente porque elas tendem a procurar mais informações sobre suas necessidades e que tipos de estímulos precisam para atingir o orgasmo. Religião e crenças culturais também têm um grande impacto. Elas estão por trás de várias das razões pelas quais as mulheres fazem ou deixam de fazer sexo. Algumas mulheres fazem sexo porque acreditam que ele faz parte de seu dever, já que há algumas citações na Bíblia sobre fazer sexo com o marido. Ou porque ouvem a mensagens passadas por suas avós e mães de que elas devem agradar seus homens, e não tentarem achar outro que as satisfaça.

A senhora se decepcionou com os motivos mesquinhos que levam as mulheres a transar?

Não. Acho que eles apenas mostram a riqueza do universo. E acho que o estudo ajuda as mulheres a refletir sobre as razões pelas quais elas mesmas transam. E ler histórias de outras mulheres sobre isso pode ajudá-las a fazer escolhas melhores. Por exemplo, fazer sexo por uma razão específica pode ter levado a mulher a sentir remorso, culpa. Outras razões podem fazê-la sentir-se melhor. Sabendo disso, elas podem melhorar suas escolhas.

De que maneira saber por que transam pode ajudar a vida sexual de uma mulher?

O livro não é de auto-ajuda, mas nós damos muitas informações sobre como as pessoas podem melhorar suas vidas sexuais. De qualquer forma, espero que, ao mostrar histórias de várias mulheres, o livro as ajude a identificar suas motivações para fazer sexo e a avaliar quais razões levaram a boas e a más experiências. Pensar “por que estou fazendo isso” ajuda a tomar decisões corretas, quase como tornar a mulher uma “consumidora consciente” de sexo. Qualquer mulher que tem vida sexual há mais tempo lembra-se de pelo menos algumas situações que elas prefeririam esquecer. Muitas mulheres carregam culpa, arrependimento, perguntam-se por que elas não foram fortes o suficiente, e, lendo o livro, elas vão perceber que muitas mulheres, assim como elas, fazem, vez ou outra, más escolhas. E entender por que elas fizeram essa má escolha, por que não disseram não àquele cara, pode ajudar. Às vezes elas não se sentiam atraídas, não queriam fazer sexo, mas não conseguiram dizer não e se sentiram muito mal depois disso. Para grande parte das mulheres, falta confiança e consciência do direito de dizer não. O cara pode ser bonito e ela se sentir mal de dizer não. Ou ela pode ter sofrido situações de coerção no passado e achar que não há limites para o seu corpo. Elas podem nunca aprender que é OK dizer não.

Existem razões pelas quais as mulheres nunca deveriam transar?

Não, porque o sentimento em relação ao sexo varia radicalmente de mulher para mulher. Uma mulher que entrevistamos, por exemplo, disse que fazia sexo porque se sentia sozinha, extremamente sozinha, e por isso queria ficar com alguém pelo menos uma noite. E isso a fazia sentir-se mais confiante, melhor consigo mesma no dia seguinte. Era uma experiência positiva para ela. Outras mulheres relataram fazer sexo porque estavam sozinhas e, depois, se sentiram ainda mais sozinhas. Tudo depende de cada um, e de suas histórias do passado, do que acreditam ser certo ou errado. Mas, definitivamente, uma boa razão para fazer sexo é porque é bom.

Quais são as principais razões por que as mulheres transam?

A razão número 1 citada pelas mulheres em nosso estudo foi sentir atração pela pessoa. A número 2, a busca pelo prazer físico, ter um orgasmo, sentir-se bem. A terceira razão é o amor, reforçar os laços do casal. Depois deles é que vêm todos os outros, como vingança, competição e tédio. Só para deixar claro, é muito comum que as mulheres façam sexo com seus maridos esperando que eles façam o serviço doméstico, mas não tão frequente como transar por atração física ou por prazer.

É possível dizer que a vida sexual das mulheres melhorou nas últimas décadas? O feminismo ajudou as mulheres?

O feminismo certamente trouxe mais oportunidade de escolha, o que necessariamente é bom, mas acho que nossa atenção está voltada a agradar os parceiros, a como fazer sexo por 10 horas e a como ter um orgasmo enlouquecedor. Tudo que lemos nas revistas femininas é sempre sobre mais sexo e maior e melhor e isso está colocando uma grande pressão muito grande sobre as mulheres para atingir objetivos impossíveis. As mulheres começam a pensar “xi, todo mundo está tendo sexo maravilhoso, menos eu” e ficam desapontadas. Muito disso está mal representado. No mundo da pesquisa acadêmica, mais pesquisadores estão estudando as disfunções sexuais das mulheres, o que é bom, mas a grande questão é o que faz uma mulher ter uma experiência prazerosa com o sexo. E essa satisfação não está ligada a quantos orgasmos ela tem em um dia, definitivamente.

A aparência física tem relação com a satisfação sexual das mulheres?

A pressão para ter um corpo dentro dos padrões atuais de beleza tem um impacto tremendamente negativo sobre a libido. Não só sobre a das mulheres. Os homens também têm a impressão de que têm que ser musculosos como os que aparecem nas revistas voltadas para o público masculino. Talvez aqueles homens das revistas tenham até mais músculos do que as mulheres de fato querem, mas os homens reais acabam achando que têm que ser assim. A imagem corporal é uma grande questão mesmo. No meu laboratório, fizemos um estudo em que trazemos as mulheres, perguntamos como elas se sentem com seus corpos e medimos sua capacidade de excitar-se sexualmente antes e depois de elas verem fotos de modelos muito bonitas e magras. O resultado mostrou que essas imagens afetam negativamente a capacidade de excitação das voluntárias. Elas começam a se comparar com as modelos e se, numa situação de sexo, você ficar pensando como seu traseiro está, vai ser muito difícil se concentrar em sentir prazer. Se você fica pensando em que posição seu corpo tem que estar para esconder as gordurinhas, perde a graça. Essa deve ser a principal razão pela qual as mulheres têm mais chance de alcançar o orgasmo pela masturbação do que com o parceiro. Porque elas não têm que se preocupar com a aparência quando estão sozinhas!

E quais são os principais fatores para a mulher se sentir satisfeita com o sexo?

É o que estamos tentando entender! Mas a relação com o parceiro é fundamental. Combinar com o parceiro na cama é fundamental. Se o seu parceiro tem problemas sexuais e você, não, isso vai gerar problemas para os dois.

Qual é o principal obstáculo para ter uma vida sexual plena?

A principal reclamação entre as mulheres é a falta de desejo sexual. Nos Estados Unidos, um terço das mulheres reclama de ter baixa libido. E não há muito o que fazer nesse caso. Sabe-se que o testosterona pode ajudar algumas mulheres, mas não todas, porque o desejo de fazer sexo é algo muito complexo. Sabemos que, quanto mais longo o relacionamento, menor o desejo sexual, principalmente por causa do tédio e da falta de espontaneidade. Uma das mulheres de nosso estudo, casada há muitos anos, relatou que o sexo se tornou uma rotina entediante, então ela se deita e fica fazendo listas de compra de supermercado na cabeça enquanto transa. Ela diz que ama o marido, mas o tédio é um grande assassino do desejo. Bom, eles não são simples máquinas de sexo. O estereótipo de que as mulheres transam por amor e os homens por atração não tem comprovação científica. Muitos homens transam por amor, para se sentir ligados à parceira, e muitas mulheres só querem satisfação física. Mas é verdade que os homens em nossa pesquisa têm uma tendência maior de agarrar as oportunidades de transar. Se a situação se apresentar, eles têm maior probabilidade de fazer sexo do que as mulheres. É muito mais fácil também para um homem ficar excitado, fisiologicamente. Um homem pode ter uma ereção por uma razão completamente não-sexual, como a sensação da própria roupa sobre o pênis, por exemplo. Não é preciso um estímulo sexual para que o homem queira fazer sexo. As mulheres são de outro modo, é anatômico. O nosso corpo funciona de maneira diferente. Certamente os homens têm maior facilidade de ter uma razão física para fazer sexo, mas é tão simples assim.

Fonte: colunas.epoca.globo.com

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Orgasmo Feminino

Na hora da relação sexual, atingir o orgasmo ainda é uma grande dificuldade para boa parte das mulheres. Dados da Secretaria da Saúde do Estado de São Paulo apontam que 18,2% das brasileiras recebem o diagnóstico de anorgasmia (ausência de orgasmo) e 5,2% de inibição sexual generalizada, que aponta para problemas de excitação durante as relações sexuais.

Mas, por que chegar ao clímax é assim tão complicado? De acordo com a terapeuta sexual Tânia das Graças Mauadie Santana, coordenadora do Centro de Referência e Especialização em Sexologia (Cresex), o que mais acarreta problemas é o lado psicológico da mulher. "A grande maioria dos diagnósticos de distúrbios sexuais é de natureza psicológica, social ou cultural. Somente 13% das pacientes têm problemas de natureza orgânica, como alterações hormonais ou distúrbios originados por alguma doença", explica.


A falta do orgasmo faz muitas mulheres acreditarem que são frígidas pelo fato de não chegarem ao orgasmo. Mas nem sempre é esse o motivo, já que a frigidez se caracteriza quando a mulher não apresenta nenhum desejo sexual. "Na realidade, ela não chega ao orgasmo porque não tem vontade alguma de fazer sexo. Outra característica do problema é a falta de lubrificação vaginal", diz o ginecologista.

Ter paciência e conhecer o próprio corpo pode ser um grande passo para conseguir alcançar o clímax. "As mulheres, em geral, apresentam uma demora maior quando o assunto é chegar ao orgasmo, isso é fisiológico", explica o ginecologista e obstetra Edilson Ogeda, do Hospital Samaritano. "Os homens são mais rápidos, mas a relação sexual vai muito além da penetração, que normalmente é o que leva ao orgasmo masculino", diz ele. "Todo o preparo prévio, seja o clima romântico, as preliminares ou as carícias são fundamentais para que as mulheres cheguem ao orgasmo com mais facilidade", diz ele. Mas não é só isso.

Muitas vezes, pequenas atitudes podem agilizar o processo. A consultora de RH, Renata, diz que só resolveu o problema depois de reconhecer o que a fazia sentir prazer. "Namorava há mais de dois anos e nunca tinha chegado ao orgasmo. Então, resolvi procurar ajuda de um especialista, que sugeriu que eu me tocasse para conhecer melhor meu corpo, além de conversar abertamente com meu namorado. Segui seus conselhos e consegui me soltar mais na cama, e, consequentemente, o orgasmo apareceu", diz.

Para facilitar a chegada ao orgasmo, é preciso conhecer o corpo feminino, e isso vale tanto para os homens quanto para as próprias mulheres. A masturbação é uma aliada, quando o assunto é chegar ao clímax, e a mulher pode usar o artifício em diversas ocasiões. "A mulher pode se masturbar sozinha, seja para reconhecer o corpo ou para sentir prazer, mas também pode usar o método durante as relações sexuais para provocar a excitação", diz o especialista. "A mulher pode se masturbar sozinha, mas também pode usar o método durante as relações sexuais"

Dicas para atingir o orgasmo com mais facilidade: converse com o seu parceiro, não se prenda só ao orgasmo, aproveite as preliminares; toque seu próprio corpo, fale o que você deseja na hora do sexo; esqueça os problemas e aproveite o momento.

Fonte: www.minhavida.com.br

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

A importância do contato íntimo na relação sexual

contato íntimo na relação

O ponto de partida de toda relação sexual prazerosa é o contato íntimo. Assim, torna-se fundamental conhecer e reconhecer a sexualidade como uma expressão lúdica, em que o prazer é parte essencial.

As expectativas femininas e masculinas do encontro sexual, em geral, não são convergentes e por isso tendem a provocar frustrações individuais ou mútuas. Estudos indicam que 50,9% das mulheres brasileiras sofrem com algum tipo de disfunção sexual e 48% dos homens também. Cada um dos sexos tem a sua visão específica do que é o prazer sexual para si e acaba usando esse referencial pessoal para satisfazer o outro na relação de intimidade. É típico do homem ter o seu prazer mais genitalizado, isto é, focado no pênis. Por isso, ele tende a conduzir as estimulações eróticas direcionadas para essa área partindo logo para a penetração. Já a mulher, em geral tende a preferir estimulações em outras áreas erógenas do corpo antes de ser estimulada diretamente nos genitais.

O homem é mais visual e fica mais à vontade para fantasiar com o sexo. Com isso, conforme ele imagina que pode acontecer um clima de intimidade com sua parceira ou com uma parceira potencial, ele já vai preenchendo o seu "reservatório erótico interno" com intensas motivações sexuais.

A mulher costuma preencher o seu "reservatório erótico interno" com fantasias mais voltadas para o prazer do encontro, das carícias, dos elogios, mesmo que ela também esteja desejando sexo com o parceiro ou com um parceiro potencial.

Resumindo, os dois podem ter as mesmas intenções, estarem com o mesmo nível de desejo sexual, mas cada um imaginando um caminho diferente para chegar no mesmo ponto. É com esses diferentes significados, e conseqüentemente, com essas diferentes expectativas que ambos se aventuram nessa mesma situação. Se essas diferenças não forem compreendidas e a sintonia erótica não for conquistada, o envolvimento sexual pode se tornar problemático.

Os principais fatores que costumam estar na raiz das disfunções sexuais são: falta de intimidade, falha na comunicação a dois, necessidade de agradar o parceiro ou parceira e medo de falhar.

É importante lidar com a situação com muita criatividade na relação a dois. O homem pode começar a valorizar um pouco mais o potencial erógeno que o seu corpo tem e a mulher centralizar um pouco mais as suas sensações eróticas nos seus genitais. Assim, ambos poderão aumentar as sensações agradáveis das preliminares e extrair muito mais prazer de um encontro íntimo.

Fonte: http://www.minhavida.com.br/

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

SITE NOVO DA CLÍNICA DANTAS

Conheça o novo site da Clínica Dantas, especializada em medicina estética e sexual: http://www.aumentopenianodantas.com.br/. 

Agora com mais informações sobre os procedimentos realizados e as perguntas mais frequentes dos nossos pacientes. Visite também os depoimentos de pessoas que passaram pela Clínica Dantas e mudaram suas vidas.

Se você não está totalmente satisfeito com o seu corpo e deseja mudar, conheça o trabalho do Doutor Marcio Dantas de Menezes que está a mais de 30 anos cuidando da saúde e bem estar das pessoas.

Acesse o site e tire suas duvidas por e-mail, telefone ou whatsapp.