quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Estética dos Órgãos Genitais

Estética Genital Feminina

Ter saúde sexual é indispensável para homens e mulheres serem saudáveis física e emocionalmente. Mas preconceitos gerados por questões sociais e culturais tornam a vida das pessoas mais difícil, principalmente das mulheres.

Sim, o mundo evoluiu mas alguns temas continuam sendo “tabu”, quase da mesma forma que na idade média. O resultado é que mesmo nos dias atuais, com as facilidades para obter informações, é grande o número de mulheres que pouco ou nada sabem sobre a anatomia e função da vagina.

Enquanto o homem tem uma relação íntima com seu órgão sexual e desde pequeno aprende a valorizá-lo como fonte de prazer e de orgulho – símbolo de sua masculinidade; a mulher é socialmente educada para “ignorar” a existência do seu órgão sexual. Infelizmente a mulher ainda tem vergonha do próprio corpo. Afinal, até hoje, uma mulher que demonstra preocupação com sua saúde sexual (físico e desempenho) é considerada “avançada”.

Uma paciente me contou que só descobriu como era a sua vagina aos 30 anos. Disse que foi por acaso; quando estava na depilação. Só então ela decidiu pegar um espelhinho e descobrir como era o seu órgão sexual. E achou feia e esquisita – outro pré-conceito comum entre as mulheres. E esta mulher não é uma exceção. Já tive pacientes que somente depois de muito tempo e até casamentos, descobriram que tinham algum tipo de má-formação da vagina e vulva. Achavam que o desconforto eventual era natural.

Os preconceitos fazem com que muitas vezes as mulheres convivam a vida inteira com um problema sexual sem saber que podem ficar livres dele, e de todos os constrangimentos que eles podem gerar. As cirurgias da intimidade podem ser feitas em qualquer fase da vida e as intervenções duram, em geral, entre 30 e 60 minutos, são feitas com anestesia local e raque e não deixam cicatrizes aparentes.

Seja por uma questão estética ou ainda com o intuito corretivo, o resultado geralmente modifica de forma positiva a auto-estima dessas pessoas. A maior queixa da brasileira é a hipertrofia dos pequenos lábios vulvares. Calcula-se que uma em cada mil mulheres apresenta o problema, e mais da metade se submete à cirurgia de correção. Outros problemas comuns são, escurecimento da mucosa (hiperpigmentação) e o alargamento do canal vaginal (fragilidade muscular ou hipotomia).


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