sexta-feira, 5 de maio de 2017

Sêmen pode realmente curar a depressão em mulheres

Pesquisadores da Universidade de Albany podem ter uma nova estratégia anti-depressão: A intimidade sexual.


Um estudo conduzido pela Universidade de Albany Pyschology Professor Gordon Gallup descobriu que entre as mulheres que fazem sexo, as mulheres que não usam preservativos mostraram menos sinais de depressão, levando à especulação de que quando o sêmen é absorvido pela vagina, pode ter um efeito sobre o humor das mulheres.

O estudo em particular baseou-se no que é conhecido como o Beck Depression Inventory (BDI), um questionário que é amplamente utilizado para medir as diferenças individuais em sintomas de depressão.

Como parte do estudo, cerca de 300 mulheres preencheram questionários anônimos que abordavam vários aspectos de seu comportamento sexual, incluindo quantas vezes tiveram relações sexuais, quando tiveram sexo pela última vez e se usaram ou não preservativos.

Como observou Gallup, os resultados mostraram que "as mulheres que se envolveram em relações sexuais mas nunca usaram preservativos exibiram escores significativamente mais baixos no BDI do que aquelas que costumavam ou sempre usavam preservativos".

Enquanto 300 mulheres ainda são um tamanho de amostra relativamente pequena, os pesquisadores tentaram controlar outras variáveis, incluindo a freqüência de relações sexuais, o uso de outros tipos de anticoncepcionais (como pílulas anticoncepcionais) e se a mulher estava ou não em um relacionamento, mas descobriu-se que o uso do preservativo representou mais de um variação na probabilidade de sintomas depressivos do que qualquer das outras variáveis.

Naturalmente, existem outras questões que ainda precisam ser respondidas, mas podem apontar para uma ligação entre o uso do preservativo e a alta freqüência de sintomas depressivos em mulheres universitárias sexualmente ativas.

Gallup observou, no entanto, que essas descobertas não são uma desculpa para um comportamento irresponsável.

"Independentemente das conclusões, este estudo não defende que as pessoas se abstenham de usar preservativos", disse o professor Gallup. "Proteger-se de uma gravidez indesejada ou uma doença sexualmente transmissível é muito mais importante."

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