sexta-feira, 22 de agosto de 2014

Saúde do Adolescente

Taxa de natalidade adolescente por 1.000 mulheres com idades entre 15-19, 2000-2009
Questões que afetam a saúde reprodutiva e sexual dos adolescentes são semelhantes aos dos adultos, mas podem incluir preocupações adicionais sobre a gravidez na adolescência e a falta de acesso adequado aos serviços de informação e saúde. Em todo o mundo, cerca de 16 milhões de meninas adolescentes dão à luz todos os anos, principalmente em países de baixa e média renda. As causas da gravidez na adolescência são diversas. Nos países em desenvolvimento, as meninas são muitas vezes pressionadas para se casar jovem e ter filhos mais cedo (ver: o casamento infantil). Alguns adolescentes não sabem como evitar uma gravidez, são incapazes de obter contraceptivos, ou são coagidos a atividade sexual. A gravidez na adolescência, especialmente nos países em desenvolvimento, traz riscos à saúde e contribui para a manutenção do ciclo da pobreza. A disponibilidade e o tipo de educação sexual para adolescentes varia em diferentes partes do mundo. Adolescentes LGBT podem sofrer problemas adicionais se eles vivem em lugares onde a atividade homossexual é socialmente reprovada e/ou ilegal; em casos extremos, pode haver depressão, isolamento social e até mesmo o suicídio entre jovens LGBT.

Fonte: Wikipedia

quinta-feira, 26 de junho de 2014

É preciso ter resiliência sexual


Você sabe o que é resiliência sexual? Para entender um pouquinho, faça uma experiência. Pegue uma folha de papel, amasse em forma de uma bolinha e jogue-a na mesa. Quanto ela volta ao normal? Pouco, não é?

A resiliência é um termo emprestado da engenharia e da física. Nessas áreas, ela é definida como a capacidade de um corpo físico superar uma pressão, voltando ao seu estado original sem ser alterado. No nosso dia-a-dia, a palavra é definida como a capacidade que as pessoas têm de, diante de uma situação adversa, de um trauma, se recuperar e dar a volta por cima. Quanto mais resiliência, mais rápido a pessoa se recupera.

Dentro da perspectiva de uma vida sexual, isso faz parte do amadurecimento. As pessoas com baixa resiliência não evoluem sexualmente ou, no máximo, evoluem bem mais lentamente do que as outras. Elas são mais confusas, não se concentram na atividade sexual, têm dificuldade com a própria realidade e buscam transferir a culpa pelo seu estado para outras pessoas.

Já o oposto, pessoas com alta resiliência são as que enfrentam melhor os problemas. São criativas, inovadoras e quando têm algum problema na vida sexual conseguem dar a dimensão devida, sem exageros, procurando dentro do seu repertório a busca da solução ou mesmo ajuda especializada.

Estamos falando sobre resiliência porque é importante que as pessoas tomem as rédeas de sua vida sexual e afetiva, não transferindo os problemas e, principalmente, buscando soluções que as levem novamente para a normalidade.

Para o sucesso na vida sexual, é essencial que a pessoa aja como protagonista. Todo mundo tem problemas. Em alguns momentos da vida, eles são mais graves e em outros, menos. Porém, são fases a que todos estão sujeitos. E a vida é assim mesmo, de altos e baixos. Não há linearidade.
E cada um é responsável pela própria vida sexual. Falando numa linguagem mais popular, é preciso ter jogo de cintura. Quando cair, é preciso levantar. Quando a pessoa se levanta, ela aprende a ser um pouco melhor. Aprender a cair é ser uma pessoa melhor.


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sexta-feira, 23 de maio de 2014

42% do jovens não sabem que camisinha é o único método que previne gravidez e DST

40% dos jovens não usaram camisinha na última relação sexual, diz pesquisa.



Além disso, 42% não sabem que camisinha é o único método que previne gravidez e DST e quase 30% creem que o coito interrompido é um método contraceptivo eficaz.

O que o jovem brasileiro sabe sobre saúde reprodutiva? Segundo um estudo de abrangência nacional que ouviu 1.208 pessoas - com idades entre 18 e 29 anos – sabe-se muito pouco.

Além de quase 70% não saberem o período em que a mulher tem mais chances de engravidar [o correto é, em média, uma semana após o fim da menstruação], 42% não sabem que a camisinha é o único método que previne gravidez e doenças sexualmente transmissíveis, quase 30% acreditam que o coito interrompido é um método contraceptivo eficaz e 40% não usaram método contraceptivo na última relação sexual.

Tabelinha
Imagem: Saúde e Medicina

Segundo o autor da pesquisa, realizada pelo Instituto Social Caixa Seguros e pela John Snow Consultoria, o nível de informação sobre saúde reprodutiva é bem mais baixo do que sobre temas como doenças sexualmente transmissíveis (DST). “As consequências dessa pouca informação acabam impactando em questões importantes como o grande número de abortos realizados no país”, explica Miguel Fontes, doutor em saúde pública.

O estudo “Saúde Sexual e Reprodutiva dos Jovens Brasileiros” é o terceiro volume de uma série sobre juventude e sexualidade e apresenta um retrato atual de como pensam e agem os jovens quando o assunto é sexo e prevenção.

Entre os pontos positivos apontados pela pesquisa está o fato de que mais de 90% dos entrevistados concordam que a escola é o local mais adequado para fornecer conhecimentos sobre saúde sexual e reprodutiva. Além disso, 52% discordam da afirmação de que a mulher se realiza apenas se for mãe.

Fonte: Saúde IG

quarta-feira, 14 de maio de 2014

Falta de desejo sexual atinge 48,5% das mulheres que buscam auxílio médico


Um levantamento realizado pela Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo no Centro de Referência e Especialização em Sexologia (Cresex) do hospital estadual Pérola Byington, aponta que a falta ou diminuição do desejo sexual afeta 48,5% das mulheres que procuram auxílio médico por conta de disfunções sexuais



A pesquisa, realizada com 455 pacientes do ambulatório de sexologia, também revelou que a grande maioria dos distúrbios teve como causa aspectos psicológicos e socioculturais. 

Além das alterações no desejo sexual, 18,2% das pacientes avaliadas apresentavam dificuldade de chegar ao orgasmo, 9,2% tinham dispareunia (dor intensa durante a relação sexual) e 6,9%, inadequação sexual (níveis diferentes de desejo em relação ao parceiro). 


Vaginismo, disfunção sexual generalizada e distúrbios de excitação também estão entre as principais queixas das mulheres atendidas pelo Cresex. 

Do total de distúrbios sexuais avaliados, apenas 13% tiveram causas predominantemente orgânicas, como alterações hormonais ou problemas originados por alguma doença. 

"O tratamento das disfunções sexuais, em geral, é realizado por meio de terapias comportamentais cognitivas. Já o uso de medicamento só é indicado quando a causa orgânica dos problemas é identificada", diz Tânia das Graças Mauadie, coordenadora do Cresex

Entre as mulheres atendidas pelo serviço, 45% têm entre 40 e 55 anos, 36,4% entre 25 e 39 anos e 7,9% estão entre a faixa etária dos 20 aos 24 anos.


Fonte: Bonde



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quarta-feira, 30 de abril de 2014

Sexo x Vergonha

Sexo X Vergonha

Para nos deixar a vontade na hora do sexo, vários artefatos são essenciais, como: intimidade, sentimento, liberdade e auto-estima. Mas uma pesquisa divulgada pelo jornal britânico "Daily Mail" mostrou que metade das mulheres não está satisfeita com seu corpo. E isso implica diretamente no seu comportamento sexual.

Uma em cada dez mulheres gostaria de ser mais ousada na cama, mas não se sente bem fisicamente pra isso. Por causa das gordurinhas indesejáveis, a maioria só transa com a luz apagada. O cansaço foi apontado também como um dos maiores motivos para a tradicional desculpa da "dor de cabeça": muitas mulheres revelaram sentir-se esgotadas no fim do dia, sem ânimo para o sexo. Na lista também entram a falta de auto-estima, doença e estresse. Uma minoria das 4 mil mulheres ouvidas (6%), destacaram considerar o ato "como um dever".

A maioria das mulheres que se cuidam, são para transar de luz acesa. A maioria da mulheres não dançam para seus parceiros, não usam nem se quer uma lingerie sexy por achar que seu corpo é feio. E na verdade a maioria dos homens casados com mulheres que estão acima do peso ou magras demais, curtem o corpo delas do jeito que é. Mas por conta da televisão e das revistas, as mulheres pegaram a paranoia que corpo perfeito tem que ser igual ao das artistas. Esquecem que o trabalho delas é aquele, que vivem do corpo, passam horas na academia, fazem dietas, cirurgias plásticas, dentre outros procedimentos, para ficarem com corpos exorbitantes.

Minhas queridas, se não estão satisfeitas com o próprio corpo, levantem a bumbum do sofá e vão a luta. Não tem essa de falta de tempo, tem academias que funcionam de 5hs da manhã até meia-noite. Na grande São Paulo por exemplo, existem até academias 24hs. Esqueça a comilança de doces, chocolates, coxinhas e pense no bem estar bem. Hidrate sua pele, cuide dos cabelos e vá num sexshop mais próximo, compre uma linda lingerie, fantasia, seja lá como prefere e divirta-se com o maridão.

quinta-feira, 24 de abril de 2014

Saiba se seu médico pode atuar

Busca por CRM indica se médico está em condições de atuar.

Um cirurgião plástico proibido de exercer a medicina há um ano foi preso recentemente, em São Paulo, após uma reportagem da Band mostrar que ele continuava trabalhando normalmente em seu consultório em bairro nobre da capital. O fato mostra que a fiscalização é falha e, por isso, é importante que as pessoas tenham cuidado ao buscar um profissional.

O médico Wagner Fiorante é acusado pela morte de duas mulheres em 2012. Elas tiveram artérias e órgãos perfurados em uma lipoaspiração. Com uma câmera escondida, a equipe de produção da Band confirmou que ele continuava atendendo e operando pacientes. 

Para saber se um médico está apto a exercer a profissão, qualquer pessoa pode fazer uma pesquisa no site do Conselho Federal de Medicina (CFM) ou dos conselhos regionais de medicina (CRMs) de cada Estado (a listagem dos sites está disponível no portal do CFM). Em todos eles há um campo para busca de médicos - é possível procurar pelo CRM (número de registro do profissional no conselho, que consta no carimbo e no receituário do médico), ou apenas pelo nome completo. 

A pesquisa indica se o registro está ativo ou inativo e, dependendo do caso, se foi cassado. Quando o registro aparece como inativo, há três possibilidades: ou o médico morreu, ou cancelou seu registro (porque mudou de Estado e não quer mantê-lo em duas localidades, por exemplo), ou sofreu penalidade, ou seja, teve o registro suspenso ou cassado. O interessado pode ligar no CRM para questionar por que determinado registro está inativo.

As sanções disciplinares para médicos começam com a advertência confidencial; passam para a censura ainda confidencial; depois uma censura pública em publicação oficial; uma suspensão do exercício profissional e, finalmente, a mais grave, que é a cassação do exercício profissional.

No caso de Fiorante, uma pesquisa no site do Cremesp (Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo) mostra que o cirurgião plástico está com registro inativo desde 20 de março de 2013. Ele já foi denunciado pelo Ministério Público pelas duas mortes, mas o julgamento ainda não ocorreu  - ele deve ser levado a júri popular e, se condenado, pode pegar de 12 a 30 anos de prisão. 

Já ao se fazer uma busca pelo nome do médico Roger Abdelmassih, por exemplo, que foi condenado pela Justiça por estupro e atentado violento ao pudor, aparece a informação de que seu registro foi cassado em 20 de maio de 2011. 

O médico Desire Callegari, primeiro secretário do CFM, explica que os processos ocorrem em sigilo e não podem ser divulgados enquanto não forem julgados. E algumas penas também podem ser sigilosas. 

Callegari ressalta que o médico pode optar por não ter sua foto publicada no site. "Mas isso é algo que estamos tentando mudar", comenta. O objetivo é evitar que profissionais atuem com CRM de outros. 

Ainda é possível confirmar, nos sites, se o médico possui, mesmo, uma determinada especialidade, o que é importante: segundo a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, a maior parte dos casos de procedimentos que resultam em processos são de profissionais sem especialização ou de outras áreas.