A milhares de quilômetros da guerra no Oriente Médio, a primeira reação é achar que essa violência, tão longe, não nos afeta no dia-a-dia, seja em relação a atividades como trabalhar, comer, dormir, aproveitar as horas de lazer, até mesmo relacionamentos de amizade e sexuais. Será?
Especificamente em relação ao sexo podemos afirmar, com base em nossa atividade clínica, que todos somos afetados - uns mais, outros menos. A plena sexualidade depende de elevado grau de felicidade íntima de cada parceiro e é sabido que não se pode ser plenamente feliz em meio a notícias de atrocidades, prepotência e arrogância imperial, dando conta de um massacre contra a população de um outro país, já que esta não pode ser considerada uma guerra (que pressupõe uma luta entre iguais), mas apenas o exercício da lei do mais forte, sem o respaldo da comunidade internacional.
Não posso ser feliz e, conseqüentemente, plenamente predisposto a dar meu amor ao próximo por vias sexuais de maneira intensa, pois meu organismo se recusa a atender minhas disposições a respeito, disse-me um paciente de 35 anos, que encarou pela primeira vez na vida problemas com ereção.
É um caso isolado, sim. Mas problemas de impotência vêm ganhando terreno em nosso País com as crises e o aumento do desemprego, achatamento salarial e violência urbana, contribuindo para o fim de casamentos e provocando ansiedade e estresse.
Realmente, sendo a relação sexual a mais intensa demonstração de amor, ela só pode ser ampla, geral e irrestrita à medida que estejamos cercados de paz, sentimento de justiça e religiosidade.
O tratamento clínico ajuda, mas não há medicação capaz de superar a capacidade de indignação diante das injustiças.
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