quinta-feira, 2 de fevereiro de 2017

7 Museus Eróticos pelo Mundo

1.Museum of Sex (MofSex)
Onde: Nova York > EUA

Em funcionamento desde 2002, tem acervo com mais de 15 mil peças e exposições itinerantes. Embora as salas temáticas não sejam pornográficas, você encontra obras de arte e instalações eróticas, fotografias antigas (tipo final dos anos 1800!) que retratam práticas sexuais (ménage a trois, orgias, sadomasoquismo), fantasias e fetiches, ilustrações com os primeiros cintos de castidade e vibradores pioneiros, estudos de anatomia humana, história do ativismo gay, entre outros. O ingresso para adultos (sempre acima dos 18 anos) custa, em média, R$ 60. No bar anexo, você pode brindar a experiência com um drinque de nome obsceno. Site.

2. Word Art Erotic Museum (Weam)
Onde: Miami > EUA

Uma das obras eróticas de Picasso faz parte do acervo do Weam
(Reprodução / weam.com)

Surgiu em 2005, a partir da coleção pessoal de Naomi Wilzig. Não é “putaria”, não. O museu se define como “o maior acervo de arte fina erótica dos Estados Unidos”. Quer dizer que suas 4 mil peças não têm caráter explícito, mas artístico. São móveis (uma cama talhada com 138 posições do Kama Sutra!), quadros (até Picasso em versão sacaninha!) e esculturas (de autores como Botero) originárias de várias culturas. Óbvio que não pode fotografar nada nem ~se empolgar~ no local, cuja entrada custa cerca de R$ 50. Site.

3. Erotic Museum Harry Mohney (EMH)
Onde: Las Vegas > EUA

O enorme espaço não reúne só obras de arte e os objetos históricos. Tem muita coisa contemporânea, como documentário sobre masturbação e exposição de calendários com homens nus. Além disso, o lugar abre as portas para eventos como shows de burlesco e pole dance, worshop para casais sobre sexo tântrico e competição de literatura erótica. Tá lá no site do museu que ele é “dedicado à crença de que o prazer/diversão sexual são aspectos naturais do ser humano”. Não é barato, não: ingressos de eventos específicos podem passar dos R$ 100. Site.

4. Museu de l’Eròtica
Onde: Barcelona > Espanha

Uma rudimentar “cadeira da tortura” exposta no museu erótico de Barcelona
(Reprodução / erotica-museum.com)

Fica na turística região das Ramblas e oferece todos os dias tour guiado por uma sósia de Marilyn Monroe. O acervo mais enxuto, de 800 peças, traz registros históricos e culturais sobre a influência do erotismo na humanidade desde civilizações antigas (saca o Egito Antigo de Cleópatra?) ao pop das pin-ups. Também realiza eventos como saraus eróticos, apresentações de teatro mais alternativas e festanças. Custa uns R$ 30. Site.

5. Sex Machines Museum
Onde: Praga > República Tcheca

Um edifício do século XVII, com três andares, abriga mais de 300 exposições e coleções de objetos garimpados pelo proprietário Oriano Bizzocchi. Imagina que demais sair pelo mundo catando antigos vibradores e corsets e equipamentos para impedir a masturbação! O visitante do museu é conduzido pelas curiosidades e “perversões” da sexualidade humana ao longo da História. E acaba se dando conta de como as pessoas sempre inventaram máquinas projetadas para o prazer – lá também estão expostos moderníssimos produtos eróticos, alguns dos quais sequer lançados no mercado. Você vai gastar cerca de R$ 30 com o ingresso. Site.

6. Venus Temple
Onde: Amsterdã > Holanda

Escultura que integra o acervo do Venus Temple
(Reprodução / sexmuseumamsterdam.nl)

Todos os anos, cerca de meio milhão de pessoas visitam esse pequeno labirinto de quartos e corredores eróticos com “vistas tentadoras”. Aberto em 1985, traz coleções de arte / objetos de diversas idades e culturas que remontam a história da sexualidade (o que pode ser meio brochante, como nos outros museus, para quem cria expectativas mais picantes). Telas e fotografias nada puritanas, além de relíquias como porcelanatos antiguíssimos e bem explícitos. Vale pagar cerca de R$ 15 pelas curiosidades e atrações / exposições especiais. O passeio pode se estender pela região da Red Light District (“bairro da luz vermelha”), famoso pelas “vitrines de prostitutas” – que também ganhou o “Red Light Secrets”, um museu sobre as profissionais do sexo instalado num antigo bordel. Site.

7. Tochka G
Onde: Moscou > Rússia

Pelo valor equivalente a R$ 30, o turista pode descobrir o “Ponto G” (tradução de “Tochka”). Um local no mínimo abusadinho para os padrões russos conservadores – que perseguem ainda hoje a comunidade LGBT. Distribuídas em 800 metros quadrados estão milhares de peças de arte erótica nos mesmos moldes daquelas encontradas nos outros museus. A diferença é a possibilidade de finalizar o tour cult num hipermercado do prazer – onde você pode comprar brinquedinhos, lingeries e souvenires. Também rolam programações especiais, como palestras sobre a falta de orgasmos femininos. Site.


Nathalia Ziemkiewicz, autora deste texto, é jornalista pós-graduada em educação sexual e idealizadora do blog Pimentaria.


Os artigos aqui postados não necessariamente expressam a visão da equipe 

“As informações fornecidas neste blog destinam-se ao conhecimento geral e não devem ser um substituto para o profissional médico ou tratamento de condições médicas específicas. Procure sempre o aconselhamento do seu médico ou outro prestador de cuidados de saúde qualificado com qualquer dúvida que possa ter a respeito de sua condição médica. As informações contidas aqui não se destinam a diagnosticar, tratar, curar ou prevenir qualquer doença. Nunca desconsidere o conselho médico ou demore na procura por causa de algo que tenha lido em nosso blog, site e mídias sociais da Clínica Dantas.”

Nenhum comentário:

Postar um comentário