quarta-feira, 13 de dezembro de 2017

Médico prescreve orgasmo para tratar depressão


Penny Sullivan (nome fictício) sofreu anorexia, ansiedade, foi diagnosticada como bipolar e seu médico prescreveu, além de medicação, "tanto sexo quanto ela pudesse ter".

Será que funcionou?

Depois de lutar com baixa estima, ansiedade e raiva por décadas, ela finalmente foi diagnosticada com transtorno bipolar II.

Então, seu médico prescreveu sua medicação, sugeriu que ela parasse com o álcool e fizesse mais exercícios - conselhos padrão.

Mas ele também prescreveu sexo - "tanto quanto podia" e ela seguiu as ordens do médico, ficando surpresa ao descobrir que o sexo regular com o marido ajudou a estabilizar seu humor.

Os orgasmos liberam hormônios sensíveis ao cérebro, como a dopamina e o sêmen contém compostos antidepressivos leves, diz um terapeuta sexual

"Não são apenas relações sexuais, o toque, abraçar ou simplesmente se sentir conectado ao parceiro(a), pode ser tão bom para conseguir este efeito", disse.

O transtorno bipolar, anteriormente conhecido como depressão maníaca, é uma condição que afeta o humor, que pode variar de um extremo para outro.


O sexo pode "curar" a depressão?

Estudos relacionam consistentemente a atividade sexual regular a uma melhora no bem-estar emocional.

Verificou-se que libera uma série de hormônios que nos permitem relaxar, ajudando a reduzir nossos níveis do chamado cortisol, o "hormônio do estresse", de acordo com a sexóloga Isiah McKimmie, de Sydney, Austrália.

"O sexo eleva nosso humor através da liberação de hormônios e endorfinas em nosso cérebro", disse ela.

"Aumenta a oxitocina (hormônio do amor), serotonina (hormônio da felicidade) e níveis de dopamina. Estes nos ajudam a experimentar sentimentos de amor, conexão e felicidade. 

Além disso, o sêmen contém compostos antidepressivos leves. As mulheres que têm relações sexuais desprotegidas com seus parceiros mostraram ter um humor elevado em comparação com as mulheres que sempre ou na maior parte das vezes usam preservativos".

Fisicamente, a vida sexual regular demonstrou em estudos que faz baixar a pressão arterial e reduz o risco de ataque cardíaco.

Um estudo de 2010 publicado no American Journal of Cardiology revelou que ter relações sexuais frequentes teve um efeito protetor sobre o coração masculino.

Os homens que tinham sexo com sua parceira, pelo menos duas vezes por semana, apresentavam até 45% menos probabilidades de sofrerem a doença.

Nenhum comentário:

Postar um comentário