Desde sempre as pessoas gostam de se diferenciar umas das outras, seja no jeito de se vestir, de falar, de se portar. Nos últimos anos temos notado que as tatuagens voltaram a ser usadas com mais intensidade em todas as classes sociais. O que antigamente era considerado coisa de marginal hoje é visto como forma de expressão saudável.
O mesmo está acontecendo com o piercing. O piercing é um adereço usado em várias culturas há milhares de anos como forma de expressão pessoal, ritual ou espiritual. Depois de um período de ostracismo o piercing voltou com tudo na década de 1970 pelas mãos dos gurus que encantavam músicos da Inglaterra e de outros países europeus. Mas a explosão do piercing aconteceu mesmo a partir dos anos 90.
Por onde se anda é possível observar pessoas com o adereço na orelha, umbigo, nariz, mamilos, língua e em outros lugares menos visíveis. E são nestes lugares menos visíveis que podem trazer problemas para a saúde. No final de 1999 e início de 2000, nos EUA virou moda colocar piercings nos genitais. Colocam-se piercings no pênis, bolsa escrotal, região do períneo, lábios vaginais internos e externos e clitóris.
Há relatos de que o uso do piercing nos genitais pode aumentar o prazer sexual. Porém isso é muito perigoso. Em alguns casos a cicatrização pode demorar de três a quatro semanas. Além disso, pode provocar irritações, quelóides e até rejeição.
Todo cuidado é pouco. A implantação de piercings nos genitais, além de provocar desconforto, pode ser a porta de entrada para bactérias, infecções, hepatite B e C e reações alérgicas. Mais do que isso, se o processo não for bem feito pode provocar lesões na uretra, clitóris e outras complicações.
Antes de optar pela colocação de um piercing no genital é importante obter o máximo de informação possível, conhecer os riscos, ver se a empresa ou a pessoa que faz o trabalho é de confiança, se usa materiais descartáveis, para então decidir se vale ou não a pena corrê-los.
Márcio D. Menezes, cirurgião vascular e presidente da Sociedade Brasileira de Medicina Sexual
O mesmo está acontecendo com o piercing. O piercing é um adereço usado em várias culturas há milhares de anos como forma de expressão pessoal, ritual ou espiritual. Depois de um período de ostracismo o piercing voltou com tudo na década de 1970 pelas mãos dos gurus que encantavam músicos da Inglaterra e de outros países europeus. Mas a explosão do piercing aconteceu mesmo a partir dos anos 90.
Por onde se anda é possível observar pessoas com o adereço na orelha, umbigo, nariz, mamilos, língua e em outros lugares menos visíveis. E são nestes lugares menos visíveis que podem trazer problemas para a saúde. No final de 1999 e início de 2000, nos EUA virou moda colocar piercings nos genitais. Colocam-se piercings no pênis, bolsa escrotal, região do períneo, lábios vaginais internos e externos e clitóris.
Há relatos de que o uso do piercing nos genitais pode aumentar o prazer sexual. Porém isso é muito perigoso. Em alguns casos a cicatrização pode demorar de três a quatro semanas. Além disso, pode provocar irritações, quelóides e até rejeição.
Todo cuidado é pouco. A implantação de piercings nos genitais, além de provocar desconforto, pode ser a porta de entrada para bactérias, infecções, hepatite B e C e reações alérgicas. Mais do que isso, se o processo não for bem feito pode provocar lesões na uretra, clitóris e outras complicações.
Antes de optar pela colocação de um piercing no genital é importante obter o máximo de informação possível, conhecer os riscos, ver se a empresa ou a pessoa que faz o trabalho é de confiança, se usa materiais descartáveis, para então decidir se vale ou não a pena corrê-los.
Márcio D. Menezes, cirurgião vascular e presidente da Sociedade Brasileira de Medicina Sexual
Fonte: http://www.bonde.com.br/?id_bonde=1-27--55-20110808&tit=piercing+nos+genitais+pode+causar+danos+a+saude
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